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  • galeria: Veja um dia da rotina da professora Emília, há 48 anos no magistério
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Fotos
Placa de "Professor do Ano" recebida pela professora Emilia Zughaib, em 2005. A homenagem foi entregue pelo Centro do Professorado Paulista e é exibida com orgulho pela docente Aline Arruda/UOL Mais
A rotina da professora Emilia começa cedo, por volta das 4h da manhã, "para ir arrumando alguma coisa em casa antes de ir para a escola". Às 6h15 (ou até 6h30, contando com atrasos) ela sai do apartamento em que mora com a mãe, uma senhora de 87 anos Aline Arruda/UOL Mais
A professora mora a poucos minutos de uma estação de metrô. O trajeto é tranqüilo e não demora mais que 20 minutos. As aulas começam às 7h Aline Arruda/UOL Mais
Ela sai do Jabaquara e vai até a Vila Mariana pela linha azul do metrô de São Paulo Aline Arruda/UOL Mais
Emilia Zughaib, 68, dá aulas na rede estadual de São Paulo desde 1963. Neste ano, ela está com uma turma da primeira série do ensino fundamental, a 1ªA, na Escola Estadual Marechal Floriano Aline Arruda/UOL Mais
Na sexta-feira (14), a professora saiu de casa às 6h15 e chegou à escola às 6h50. Mas ela lembra que já trabalhou bem mais longe: "Comecei a dar aula no dia 5 de maio de 1963, como substituta. Em 1971 virei professora efetiva na Vila Jacuí, zona Leste. Eu e uma amiga minha escolhemos a escola sem conhecer, porque tinha mais vaga. No dia que eu fui lá pela primeira vez levei mais de três horas para chegar" Aline Arruda/UOL Mais
Entrada da Escola Estadual Marechal Floriano, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. A professora Emilia trabalha na escola desde 2004 Aline Arruda/UOL Mais
Professora Emilia mostra uma matéria fixada no mural da escola com fotos e entrevistas dela e da mãe, que foi aluna de lá Aline Arruda/UOL Mais
Detalhe da foto de Julieta Zughaib (esq.) e Emilia Zughaib (dir.) na escola Marechal Floriano. "Aqui estudaram minha mãe, minhas tias, meu irmão. A única que não estudou aqui fui eu. Mas vim lecionar e vou me aposentar nessa escola" Aline Arruda/UOL Mais
Mesmo depois de 48 anos de magistério, a professora afirma que a relação com a classe continua a mesma. "A relação professor-aluno-família é primordial e na minha opinião não houve mudança quanto a isso" Aline Arruda/UOL Mais
Todos os dias, a professora coloca o cabeçalho na lousa e escreve as atividades do dia. As aulas terminam às 11h30 Aline Arruda/UOL Mais
No período da tarde, também são desenvolvidas atividades Aline Arruda/UOL Mais
Quando se aposentar, o que está programado para o ano que vem, a professora Emilia pretende ingressar no curso de direito, quer escrever um livro sobre suas experiências nas rotinas escolares e usar todos os livros e materiais didáticos que possui para trabalhar com crianças carentes Aline Arruda/UOL Mais
Oração na sala em que Emilia dá aula Aline Arruda/UOL Mais
Trabalhos feitos pelos alunos da 1ªA sobre folclore Aline Arruda/UOL Mais
A professora conta que as crianças sempre vêm pedir um pouco de álcool gel para passar nas mãos Aline Arruda/UOL Mais
Quem lembra do mimeógrafo? A professora ainda usa ele para economizar com cópias. "Muita gente vai achar que isso é arcaico, e é. Mas funciona muito bem e quebra um galho", afirma Aline Arruda/UOL Mais
Nesse ano, a professora Emilia assumiu somente uma sala com cerca de vinte alunos. Emilia gosta de ter tempo para a criançada: "Eu sou de criar raiz aonde eu vou, não sou de ficar mudando muito de escola. Gosto de criar laços com os meus alunos, com os pais e com a comunidade em torno da escola" Aline Arruda/UOL Mais
"Eu amo o que eu faço. Acho que isso é uma das coisas principais" Aline Arruda/UOL Mais
"Eu tenho muita amizade com os pais também. Até hoje tenho contato com alunos de muito tempo atrás" Aline Arruda/UOL Mais
Detalhe da lousa onde ficam expostos vários livros. "Eu trabalho muito com texto e ditado. Apesar de ser 1ª série, eles fazem textos muito bons" Aline Arruda/UOL Mais
"Eu sou brava, mas é uma braveza com amor ? lógico que tem hora que você sai do sério. Mas eu gosto muito dos meus alunos, sou amorosa com as crianças, acho que deve ser de criação. Eu passo por eles, brinco, mexo..." Aline Arruda/UOL Mais
Com a coordenadora pedagógica da escola, Vera Lúcia Silva Santos Aline Arruda/UOL Mais
14 de outubro, véspera do dia dos professores, é também aniversário da professora Emilia. Presenciamos alguns alunos entregando presentes para a "prô", inclusive uma menina que teve aula com ela no ano passado e disse que sentia saudades. "É isso que é gratificante", disse, recebendo um abraço da pequena aluna Aline Arruda/UOL Mais
"Na carreira inteira, a gente leva muita rasteira, mas esse carinho compensa tudo" Aline Arruda/UOL Mais
A disposição das carteiras vive mudando na sala de aula. A professora não gostava da época em que tudo era fixo, uma carteira atrás da outra. "Hoje você faz o que quer com a sala. Eu costumo trabalhar em dupla ou em círculo, que os alunos adoram. Quando estão em dupla, um vai ajudando o outro" Aline Arruda/UOL Mais
A professora conta que sente falta de um segundo professor na sala de aula Aline Arruda/UOL Mais
"Uns anos atrás, eu tive uma bolsista trabalhando aqui comigo. Foi um trabalho fantástico. Houve muito entrosamento, ela aprendeu eu aprendi e os alunos saíram ganhando" Aline Arruda/UOL Mais
Emilia também sente falta de um psicólogo e um fonoaudiólogo na escola Aline Arruda/UOL Mais
A professora se emociona ao lembrar dos antigos alunos. "Eu choro de felicidade, de alegria. A gente passou por tantas coisas, alegres e tristes, puxadas de tapetes, mas os alunos sempre estavam ali para nos motivar" Aline Arruda/UOL Mais
"Eu lembro quando meu pai faleceu, eu dava aula a noite e meus alunos estavam todos no velório e na missa" Aline Arruda/UOL Mais
Redação feita por uma aluna. A professora coloca palavras na lousa e as crianças têm que escrever algo com elas Aline Arruda/UOL Mais
Ela conta que, antigamente, levava os cadernos dos alunos para corrigir em casa. Hoje, faz isso na escola Aline Arruda/UOL Mais
Mas a professora ainda passa muitas atividades em folhas, que leva para corrigir em casa. "Hoje eu vou levar as redações e os ditados, gasto umas duas ou três horas do final de semana para corrigir tudo" Aline Arruda/UOL Mais
Trabalho realizado pelos alunos, exposto no corredor da escola Aline Arruda/UOL Mais
A professora Emilia contou que tem vontade de rever antigos alunos e colegas que se formaram com ela em 62 Aline Arruda/UOL Mais
Ela acredita que os professores deveriam se fixar em um lugar só, com um salário que permitisse isso e possibilitasse que o docente se dedicasse integralmente a uma escola. É o que ela vem tentando fazer há 48 anos Aline Arruda/UOL Mais

Veja um dia da rotina da professora Emília, há 48 anos no magistério

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