A turma do “eu me acho”, ausência de humildade

NOTA 6,0

Muitos que fazem parte da turma do "eu me acho", expressão que caracteriza jovens que foram mimados na infância e têm dificuldade de lhe dar lidar com o mundo real, dificilmente admitirão que fazem parte dela. Isso porque, eles porque eles se julgam "perfeitos" perfeitos e tal admissão pode soar pejorativa para esses que não admitem falhas. Contudo, não há nada de mal em assumir seus erros e procurar supera-los superá-los.

A inocência de alguns pais, professores e pais e professores, bem como a falta de sabedoria na criação e educação das crianças pode crianças, podem gerar indivíduos dessa turma. Muitos pais, por achar estar dando carinho e amor aos seus filhos, podem acabar mimando-os e transformando-os em pessoas que, no futuro, terão dificuldade ante a realidade da vida e as lutas da mesma suas lutas. Professores que não corrigem os alunos em no âmbito social da sala de aula, por achar que isso prejudicará o aluno ou algo assim, podem acabar permitindo comportamentos, por parte do aluno, que no futuro poderão gerar grandes problemas sociais.

Nos âmbitos familiar e social, pode-se ver com clareza as consequências ocasionadas por uma pessoa do "eu me acho". Pode-se ver, por exemplo, que jovens que têm dificuldade em lhe dar lidar com os desprezos, os nãos, as aflições da vida. Poderão sofrer problemas psicológicos e isso gerará mais gastos a para a família, pois a mesma ela necessitará pagar programas psicológicos tratamento psicológico para recuperar a saúde mental do jovem. No social pode-se observar que a perda de uma simples partida de futebol, poderá futebol poderá ser motivo de briga e raiva para o mesmo.

Não me considero pertence a pertencer à turma do "eu me acho", porque desde a infância tive uma educação cristã. Jesus ensina a humildade como princípio fundamental da vida e que a soberba, orgulho, prepotência, etc. devem ser extintos do viver prático de todo cristão. Acredito que essa seja uma das soluções ao do problema: a humildade ensinada por Jesus Cristo. Pois a mesma ensina, a perder, receber ensina a perder e a receber os nãos, os desprezos, as aflições da vida. Por isso, essa educação deve ser dada à criança desde a infância pelos respectivos educadores da mesma.

Comentário geral

Texto razoável, relativamente bem escrito, apesar dos deslizes verbais e de alguns erros crassos de gramática. A argumentação não é das melhores e também é repetitiva, ao mencionar problemas familiares e sociais, mas reduzir esses problemas à dificuldade de aceitar frustrações ou fracassos. Sem desrespeitar a conclusão, de caráter religioso, que se apóia na ética cristã, deve se notar que o fenômeno da turma do "eu me acho", ocorre na sociedade ocidental cristã. Então, apontar a religião como única saída acaba sendo uma proposta de solução insuficiente.

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: a) o período começa e termina com a expressão fazem parte. A língua dispõe de recursos para evitar esse tipo de redundância. b) Outro deslize linguístico: os que não admitem falhas não admitirão essa falha. Ora, se eles, por definição, não admitem falhas, então isso é o óbvio.

2) Segundo parágrafo: a) Sobre o uso incorreto e reiterado de mesmo/mesma, veja o modo correto de usar o pronome aqui. b) O aluno fala em grandes problemas sociais, mas quando expõe esses problemas no parágrafo seguinte, vê-se que eles não são nem grandes nem sociais: o custo de um suposto tratamento psicológico e uma eventual briga após um jogo de futebol. Esse é o grande problema do texto: o aluno tem uma compreensão vaga do tema.

3) Quarto parágrafo: a) só é possível educar uma criança desde a infância. É impossível educar uma criança desde a idade adulta, pois evidentemente ela já deixou de ser criança. b) O uso da palavra respectivo não faz sentido nessa construção frasal.

 

Competências avaliadas

Itens Nota
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 1,0
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 1,5
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 1,0
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 1,5
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 1,0
Nota final 6,0
Saiba como é feito a classificação das notas
2,0 - Satisfatório 1,5 - Bom 1,0 - Regular 0,5 - Fraco 0,0 - Insatisfatório

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