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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Janeiro/2016 Por que o Brasil não consegue vencer o Aedes aegypti?

Redação corrigida 350

Dura batalha

Inconsistente Erro Correção

"Mudaram as estações, nada mudou...". Esse é um trecho da música "Por enquanto" de Cássia Eller, que pode muito bem retratar o combate ao mosquito Aedes aegypti no Brasil. Passaram-se anos e a sensação é de derrota, pois pouco evolui se evoluiu nesse cenário.

Um dos fatores para isso, é isso é a cooperação da população. Não seguem as recomendações para evitarem água parada na sua moradia, jogam lixo na rua ou evitam a fiscalização dos órgãos.

Além disso, as medidas são sempre as mesmas. Fiscalizações, cartilhas, campanhas etc. Se após longos períodos aplicando o mesmo "remédio" “remédio”, ele não surtiu efeito, o que é mais sensato: aumentar a sua dosagem ou mudá-lo? Certamente, mudar.

Outro ponto importante é a nulidade da pesquisa científica nesse campo. Até o momento não foi desenvolvida uma vacina ou meios menos caseiros de evitar a contaminação em locais com maior incidência, como nas residências.

Deste Desse modo, seria interessante considerar fiscalizações agendadas nas casas, evitando o desencontro. E premiações ao desenvolvimento científico na área, incentivando melhores propostas nesse debate.

Comentário geral

Texto fraco, que começa bem, mas vai piorando à medida que evolui. Logo que começa a argumentação, o autor se expressa mal e afirma o contrário do que pretende (no segundo parágrafo). Fala em cooperação da população, quando deveria falar em falta de cooperação. Mais adiante, afirma uma suposta nulidade da pesquisa científica, o que não corresponde aos fatos, mostrando desinformação. Finalmente, propõe sugestões muito pontuais, apresentando soluções pouco abrangentes. De qualquer modo, os problemas são principalmente de conteúdo, mas muitas vezes ocorrem devido a um emprego inadequado da linguagem. Os méritos do texto se encontram na estrutura dissertativa.

Aspectos pontuais

1) Segundo parágrafo: a) como já apontamos, o autor usa cooperação, quando quer falar em falta de cooperação. b) Fala em população (no singular), mas passa a usar os verbos no plural. c) fiscalização dos órgãos é uma expressão ambígua.

2) Quarto parágrafo: a) é exagerado ao falar em nulidade da pesquisa científica. Vacinas estão em fase de teste e inseticidas e larvicidas já estão em uso há tempo. Então, a ciência não resolveu o problema, mas tem feito o que lhe cabe. b) o que o autor entende por meios menos caseiros? A expressão é obscura. c) Os criadouros não se limitam a residências. Podem estar em imóveis abandonados, em lixões, terrenos baldios, etc.

3) Quinto parágrafo: a) a resistência da população à entrada de agentes de saúde e fiscalização em suas casas não ocorre por falta de agendamento. Além disso, pensando num problema urgente e que envolve milhões de pessoas, o agendamento de visitas parece uma alternativa que vai retardar ainda mais as coisas. b) É ingenuidade pensar que os pesquisadores precisam ser premiados para trabalhar mais rapidamente.

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 50
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 100
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 50
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 100
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 50
Nota final 350

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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