Geração Mimimi

NOTA 3,5

Ultimamente, não está na pauta dos jovens a ideia do sacrifício e do esforço, visto que a maioria ocupa-se se ocupa de uma autoestima exacerbada sobre si mesmo. Todavia, essa afirmação cabe, predominantemente, aos para os jovens de renda média ou alta, pois os de renda baixa reconhecem bem suas necessidades e a precisão de seus esforços. Como apontava Froide Freud, sem trauma não há crescimento.

Só para exemplificar, desde o princípio, as necessidades básicas a serem supridas são confundidas com o exagerado consumismo consumismo exagerado. Ao sair com seu filho, o pai raramente negará a ele o que o mesmo pede. Posteriormente, quando tornar-se um adulto, terá dificuldade em dizer não a si mesmo. O desejo de consumo estará enraizado e ele estará educadamente pronto para consumir, mas não para frustar-se se frustrar. Existirá nele uma dificuldade em lidar com o que der errado.

Ora, se um jovem está triste, logo procura alegrar-se, se está com tédio, logo procura uma distração, se está com febre, pesquisa no "Doutor Google" e medica-se de imediato. Não aceita perder o controle da situação. "Procure ver o lado bom das coisas ruins" é uma citação que nos remete à necessidade de aprender a nos sobressair diante do fracasso.

Essa geração pode ser nomeada como a geração imediatista, ou, a geração do eu. Filhos mimados, alunos sem empatia, amigos de mais ninguém além de si próprio si próprios. Claramente, uma geração chata. A geração do Mimimi. Desarte Destarte, é necessário uma nova perspectiva dos jovens para si mesmo mesmos. Precisam reconhecer e saber que o mundo não gira em torno dos mesmos deles.

Comentário geral

Texto muito divagativo e confuso. Falta foco. A introdução levanta problemas que não serão discutidos adiante, como a diferença entre jovens ricos e jovens pobres, bem como a questão do trauma, segundo Freud, aliás, diga-se de passagem, é muito ruim fazer uma citação e grafar incorretamente o nome do autor citado. Os dois parágrafos seguintes não estão bem conectados nem entre si, nem com o primeiro parágrafo, de modo que não se vê uma linha de raciocínio. Por fim, o parágrafo final é extremamente vago ao propor uma nova perspectiva, que reconheça o equívoco da postura narcisista. Como seria essa perspectiva? Como se chegaria a ela?

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: a) autoestima não é uma ocupação e é desnecessário dizer que a autoestima do jovem se volta para si mesmo, pois o prefixo auto já significa isso. b) Precisão tanto pode significar necessidade quanto exatidão e o contexto em que o autor usa a palavra não permite entender em qual dos dois sentidos o autor a emprega. c) É compreensível que o autor grafe o nome do psicanalista usando ói em vez eu (que, em alemão, tem som de ói). Mesmo assim, é inadmissível fazer uma citação grafando incorretamente o nome da pessoa citada. Além disso, a citação acaba ficando solta no contexto, porque o autor não vai retomá-la no contexto da análise que faz da Geração Mimimi.

2) Segundo parágrafo: a) o cerne do parágrafo anterior é mostrar a diferença de atitudes entre ricos e pobres. Quando o autor fala em exemplificar, o leitor espera um exemplo que mostre essa diferença, mas em vez disso o texto passa seu foco para os ricos. b) Desde o princípio do quê? Provavelmente, desde a infância do futuro narcisista, mas a expressão empregada é ambígua, só permitindo ao leitor tentar decifrá-la. c) Sobre o uso de mesmo, veja o modo correto de usar o pronome aqui. Além disso, há mais ambiguidade, pois o sujeito do primeiro período em vermelho é pai e a indeterminação do sujeito no segundo período em vermelho tanto remete a pai quanto a filho.

3) Terceiro parágrafo: a) é uma divagação que só deixa o leitor confuso. OK, os jovens buscam suprir instantaneamente suas necessidades, mas e daí? Como isso interfere na questão do narcisismo? b) Por sobressair diante do fracasso, provavelmente o autor que dizer enfrentar o fracasso. Mas, novamente, como isso se relaciona ao narcisismo?

4) Quarto parágrafo: sugerir que a perspectiva precisa mudar não é propriamente uma proposta para solucionar o problema.

Competências avaliadas

Itens Nota
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 1,0
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 1,0
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 0,5
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 0,5
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 0,5
Nota final 3,5
Saiba como é feito a classificação das notas
2,0 - Satisfatório 1,5 - Bom 1,0 - Regular 0,5 - Fraco 0,0 - Insatisfatório

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