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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Maio/2016 Política X Ciência: a "pílula do câncer"

Redação corrigida 300

Laboratório humano ou tiro certeiro?

Inconsistente Erro Correção

A legalização da fosfoetanolamina, popularmente conhecida como pílula do câncer “pílula do câncer” , está em pauta no cenário nacional brasileiro. O medicamento está ultrapassando a barreira da ciência e virando um debate político. Com suas devidas pesquisas, ela pode ser considerada como uma poderosa arma contra certos tipos de câncer.

Consumir um medicamento sem a antecedência de pesquisas pode resultar em efeitos colaterais desconhecidos, no entanto, a pessoa deve ter total poder de decisão sobre seu corpo. Muitas pessoas relatam uma melhora na doença após o tratamento com a fosfoetanolamina, porém, nada é comprovado cientificamente comprovado comprovado cientificamente. Sem relevar as chances da de a melhora ser apenas uma reação do efeito placebo.

O uso da pílula pode ter dois resultados: encontrar um tratamento alternativo para o câncer ou usar o Brasil como um Laboratório laboratório de testes com humanos. As industrias indústrias farmacêuticas estão incentivando as decisões sobre a legalização da fosfoetanolamina, já que vão ser economizados testes da eficiência no tratamento contra o câncer. Antes de legalizar uma droga deveriam ocorrer mais testes e estudos.

O Brasil deve investir nas pesquisas da fosfoetanolamina, para assim obter um resultado concreto da sobre a eficácia do medicamento. Porém, mesmo antes de ser aprovada pela ANVISA, a substância deve ser liberada ao paciente pois não devemos privar uma pessoa da sua liberdade de escolha sobre algo que não vai interferir no espaço de terceiros.

Comentário geral

Texto fraco. O autor faz declarações avulsas sobre o tema, fazendo afirmações sem a devida justificação. Além dos problemas estruturais, que impedem que o texto seja uma dissertação argumentativa de fato, a questão do conflito entre a liberação por questões políticas e questões científicas é mencionada apenas de passagem no prmeiro parágrafo, não bastasse isso o autor ignora que a fosfoetalonamina já estava liberada quando ele redigiu o texto (a situação mudou com a intervenção do STF, mas esse fato é posterior e não podia ser previsto quando a redação foi elaborada).

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: a) o quê exatamente o autor quer dizer com está em pauta no cenário nacional brasileiro? Seria mais preciso dizer: a liberação da fosfoetanolamina gerou uma polêmica no Brasil. b) Da última vez que se referiu à fosfoetanolamina, o autor fala em medicamento, que é masculino, logo a seguir usa o pronome no feminino (ela).

2) Segundo parágrafo: a última frase em vermelho, na verdade, deveria fazer parte da frase anterior. Mas seu significado é obscuro: é a falta de testes que não permite relevar o efeito placebo? O que o autor quer dizer com relevar?

3) Terceiro parágrafo: conforme se lê na proposta, o governo foi pressionado pelas pessoas interessadas na liberação da píilula, não pela indústria farmacêutica, por questõs de diminuir custos.

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 100
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 50
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 50
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 50
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 50
Nota final 300

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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