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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Maio/2016 Política X Ciência: a "pílula do câncer"

Redação corrigida 300

Política sem comprovação científica

Inconsistente Erro Correção

Vemos que, após o senado Senado aprovar a produção da substância fosfoetanolamina sintética, não tinha em mente a privatização da saúde dos cidadãos. A ciência indica que os tratamentos de radioterapia, quimioterapia e cirurgia, não sejam trocados pela “pílula do câncer” câncer”, pois ainda não foram feitos estudos clínicos controlados em seres humanos.

Podemos dizer que a política não está se colocando a favor dos portadores da doença, embora os mesmos estejam querendo, a qualquer custo, a produção e distribuição da pílula. Isso iria causar, futuramente, mais problemas à ser resolvido a serem resolvidos em relação à doença, pelo fato de não ser comprovado a cura, plena, do câncer.

Foi mostrado nas redes sociais, uma sociais uma paciente contanto contando sua experiência com a pílula do câncer “pílula do câncer” , através do Noticiário PE, onde a mesma em que ela dizia estar sentindo uma grande diferença após o uso da pílula, garantiu garantindo que não houve mais a perda de cabelo, anemia, náuseas e etc. Porém, essa suposta melhoria, possa pode ter sido desenvolvida através do seu psicológico psicologicamente, assim como antigamente as mães diziam que o chá de boldo serve para dores estomacais. São apenas senso comuns comum desenvolvido através da certeza psicológica, pois, como foi citado, não há comprovação científica de que o consumo da pílula cause a plena cura da doença.

Conclui-se que, obtendo o uso da pílula sem o total apoio científico, causará complicações à a mais, extraídas do próprio câncer. Deve-se Deve haver um reforço esforço, através por meio da mídia, mostrando para mostrar que a fosfoetanolamina precisa passar por mais estudos, para que não haja preocupações científicas tendo que desenvolver métodos que previna as supostas complicações da própria pílula.

Comentário geral

Texto fraco, muito mal escrito, por alguém que tem ideias, mas não consegue expressá-las com clareza e objetividade. Há vários trechos agramaticais, isto é, que não observam as normas mínimas do uso comum da linguagem e que, por isso mesmo, comunicam mal uma ideia ou simplesmente não comunicam nada. Em termos de conteúdo, a análise que o autor faz da questão é muito confusa no que se refere à parte política e um pouco mais compreensível quando tenta se referir ao efeito placebo da fosfoetanolamina, embora ele não tenha sabido usar essa expressão e falado em efeitos psicológicos e senso comum. De resto, não são poucos os problemas pontuais.

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: a) Em primeiro lugar, a liberação da fosfoetalonamina não envolveu exclusivamente o Senado, mas todo o Congresso e a Presidência da República. b) O que o aluno quer dizer com a privatização da saúde dos cidadãos? É incompreensível. No Brasil, já existe um sistema de saúde público e um privado, mas em que isso se relaciona com a produção da “pílula do câncer”?

2) Segundo parágrafo: a explicação que o aluno dá para a afirmação de que a liberação não atende aos interesses da população é simplista e incorreta. A questão da cura (plena ou não) do câncer é muito mais complexa e o autor da redação parece ter uma compreensão muito superficial dela.

3) Terceiro parágrafo: a) redes sociais ou Noticiário PE? Ou ambos? Mas, nesse último caso, seria melhor dizer: as redes sociais e o Noticiário PE mostraram...

4) Quarto parágrafo: aqui o aluno tenta explicar o efeito placebo, mas não consegue, denominando-o inadequadamente de senso comum. É de senso comum o uso de algumas substâncias naturais, como o chá de boldo, para resolver problemas estomacais ou hepáticos. Mas se o efeito delas é placebo ou não é uma afirmação que carece de pesquisa para encontrar comprovação.

5) Quinto parágrafo: a conclusão é peremptória demais diante dos fatos apresentados anteriormente. Não é possível dizer que a fosfoetanolamina vai criar mais problemas de saúde. A questão é outra: ela pode ser inócua ou ser um placebo, então, não se pode colocar todas as esperanças nela e nem o governo deveria tê-la liberado sem os devidos testes, de acordo com muitos cientistas.

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 50
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 100
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 50
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 50
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 50
Nota final 300

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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