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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Janeiro/2016 Por que o Brasil não consegue vencer o Aedes aegypti?

Redação corrigida 500

Prevenção: o melhor caminho

Inconsistente Erro Correção

É fato que o Brasil vem vivenciando um caos em sua saúde pública, causado pela falta de investimentos em recursos necessários. E E, para agravar esse quadro, os esforços para eliminar o mosquito Aedes Aegypti aegypti, que é transmissor de várias doenças graves, têm se mostrado sido em vão. Mas a grande falha não está no combate, e sim na prevenção.

A maior parte dos focos do mosquito está nas residências, nas propriedades que muitas vezes se encontram inabitadas. E isso mostra que o cidadão não está buscando prevenir o mosquito se prevenir contra o mosquito, o que revela que a sociedade não é consciente.

Há também um sistema de fiscalização ineficiente. Na maioria das vezes, as autoridades e os órgãos competentes não ficam cientes quando há proliferação em uma área, fazendo com que o responsável fique impune e não seja estimulado a fazer a prevenção.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O governo deve promover a conscientização da população sobre a gravidade desse problema e sobre a importância de preveni-lo, através de propagandas publicitárias. Outra medida a ser tomada é tornar as fiscalizações e as multas mais severas, estimulando o cidadão a prevenir a proliferação do mosquito. E além disso, como já dizia o filósofo Immanuel Kant "O homem é aquilo que a educação faz dele", então, deve-se introduzir nas escolas projetos com o objetivo de cientizar cientificar os alunos sobre a importância do combate ao Aedes aegypti, visando formar cidadãos conscientes no futuro.

Comentário geral

Texto raxoável. Apresenta uma argumentação superficial, que não é das mais sólidas e, para piorar, o aluno não sabe usar corretamente o verbo prevenir, fundamental para suas afirmações. Dizer que há imóveis inabitados e que isso prova que a população não está consciente é criar um raciocínio em que, no mínimo, faltam premissas. Igualmente, afirmar que há falha na fiscalização desses imóveis é algo que requer uma comprovação com fatos concretos e, como o autor não os apresenta, o raciocínio fica inconsistentes. No âmbito positivo, o autor procura apontar um aspecto importante do problema – a questão da prevenção.

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: investimento em recursos é uma expressão vaga e redundante. Quais são os recursos em que é preciso investir?

2) Segundo parágrafo: a) seria melhor falar em imóveis do que em residências e propriedades. Por quê? Porque nem todos os imóveis desertos ou abandonados são residências e também porque nem todas as propriedades são imóveis. b) prevenir o mosquito é uma expressão ambígua.

3) Terceiro parágrafo: a afirmação carece de fatos concretos que a comprovem.

4) Quarto parágrafo: a) a primeira frase em vermelho é um clichê denecessário. O autor vai dizer quais são essas medidas em seguida. b) propaganda publicitária é outra redundância equivocada: toda propaganda se destina ao público.

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 100
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 100
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 50
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 100
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 150
Nota final 500

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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