Serralheiro mecânico na juventude, autodidata, mais tarde foi diretor literário de editora, crítico na Seara Nova, autor de comentários políticos no Diário de Lisboa e diretor-adjunto do Diário de Notícias (1975). A partir de 1976, dedica-se exclusivamente à literatura. É autor de poemas, contos, crônicas, ensaios políticos, peças de teatro e romances. Poesia: Os Poemas Possíveis (1966), Provavelmente Alegria (1970) e O Ano de 1993 (1975); crônicas: Deste Mundo e do Outro (1971), A Bagagem do Viajante (1973) e Viagem a Portugal (1981); contos: Objeto Quase (1978); ensaios: As Opiniões Que o 'DL' Teve (1974) e Os Apontamentos (1976); peças de teatro: A Noite (1979), Que Farei com Este Livro? (1980), A Segunda Vida de Francisco de Assis (1987) e In Nomine Dei (1993); romances: Levantado do Chão (1980, Prêmio Cidade de Lisboa), Memorial do Convento (1982, Prêmio Pen Clube Português e Prêmio Município de Lisboa), O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), Jangada de Pedra (1986), História do Cerco de Lisboa (1989), O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991), Ensaio sobre a Cegueira (1995), Todos os Nomes (1997); diário: Cadernos de Lanzarote (1994, 1995, 1996, três volumes). Recebeu o Prêmio Camões em 1995 e o Prêmio Nobel de Literatura em 1998.