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Mosaico - Técnica milenar é utilizada até hoje

Valéria Peixoto de Alencar* Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Talvez você já tenha caminhado por essas calçadas ou, ao menos, já pôde vê-las em fotografias e filmes, na tevê ou no cinema, especialmente a calçada de Copacabana... E, quem sabe, até mesmo na sua cidade há calçadas desse tipo.

O que essas duas calçadas têm em comum? A técnica utilizada em sua elaboração: o mosaico.

A técnica do mosaico se resume à junção de pequenas peças de pedra, vidro, mármore e cerâmica (ou até mesmo conchas), utilizando-se argamassa, com a finalidade de formar desenhos e preencher com eles um piso, uma parede ou a superfície de um móvel.

No caso dos exemplos, temos formas que representam, de maneira estilizada, as ondas do mar (Copacabana) e o mapa do Estado de São Paulo.
 

Reprodução
Calçada de Copacabana, Rio de Janeiro.

Técnica milenar

A arte do mosaico surgiu, provavelmente, no Oriente, e teve seu auge as civilizações grega e romana. Os romanos, por valorizarem os jardins em suas casas, utilizavam mosaicos para o calçamento, como forma de decoração.

No Egito antigo, há registros de mosaicos decorando sarcófagos, sendo que o mosaico mais antigo foi encontrado pelos arqueólogos na cidade de Ur, Mesopotâmia, e data de aproximadamente 3.500 a.C. É o Estandarte de Ur, atualmente exposto no Museu Britânico:
 

Reprodução
Detalhe do estandarte de Ur.

A técnica utilizada na Antiguidade para decorar e, muitas vezes, narrar fatos ou lendas, está presente até hoje, em nosso dia-a-dia: nas calçadas, na arte muralista ou nos pixels das imagens digitais (um amontoado de pontinhos minúsculos que, juntos, formam uma imagem).