História da geometria (1) - Ciência evolui junto com a matemática
A geometria nasceu do desenho. A simples tarefa de levantar uma tenda no meio da floresta talvez obrigasse o ser humano a traçar algumas linhas no chão. Isso vale também para dividir terras férteis à beira dos rios, construir casas e templos, etc.
Com o desenvolvimento da matemática, os desenhos começaram a não caber mais na tábua de argila, no papiro e, depois, nos papel. A precisão começou a ficar maior do que a capacidade de afiar do lápis: uma ponta mais grossa do que o estritamente necessário podia desvirtuar as coisas.
No tempo das grandes navegações, usavam-se os compassos e as réguas para traçar o curso das caravelas e - até muito pouco tempo atrás - cartas náuticas ainda eram muito usadas.
Faltava a álgebra
A geometria foi criada pelos gregos, mas para ser mais desenvolvida necessitava da álgebra, um campo que os gregos não dominavam. Somente no século 17 a álgebra estaria suficientemente desenvolvida para ser mesclada à geometria. Dois franceses, Pierre de Fermat (1601-1665) e René Descartes (1596-1650), como em outros casos da história das ciências, desenvolveram a geometria analítica de maneira independente.
O astrônomo Johannes Kepler (1571-1630) descobriu que os planetas do sistema solar não tinham uma órbita circular e sim elíptica e tentou tabular as suas posições (geometria analítica).
Com o advento dos computadores, essa matéria se desenvolveu de maneira extraordinária. Um dos primeiros computadores da história da informática, o Eniac (1946), tinha como uma de suas tarefas produzir tabelas de tiro para canhões.
Antes todo problema em geometria era resolvido com papel, lápis, esquadro, régua, etc. e - após o desenvolvimento da geometria analítica - tudo se transformou em fórmulas das figuras. A princípio, como as equações são complexas, os cálculos numéricos substituíram o papel, e os computadores vieram agilizar os cálculos mais complexos.
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