Universidades de ponta em ciência e tecnologia levam estudantes ao país

  • Divulgação/Goethe-Institut

    Prefeitura de Weimar, cidade considerada patrimônio histórico pela Unesco

A Alemanha é um ótimo destino para quem pretende fazer graduação e pós-graduação em áreas de ciência, tecnologia e inovação e ainda tem esperança de fazer um estágio no próprio país.

Os brasileiros podem aproveitar cerca de 230 cooperações de institutos de ensino superior do Brasil e da Alemanha. Essas alianças são impulsionadas pela grande presença de capital alemão no Brasil. Em 2011, haviam aproximadamente 1.200 empresas instaladas no Brasil, segundo o consulado da Alemanha.

Na área de ciências exatas e engenharia, há bolsas do programa Ciências sem Fronteiras -projeto junto ao MCTI (Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação) e ao MEC (Ministério da Educação) que tem parceria com o Daad (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico). Há oportunidades para os níveis de graduação e pós-graduação, mais informações no site do Daad.

Em relação aos custos, é bom saber que a maioria das instituições de ensino superior alemãs são públicas e gratuitas -algumas cobram apenas uma taxa de matrícula que varia entre 150 euros* e 500 euros* por semestre.

Dentre elas, estão instituições como Universidade Georg-August de Göttingen, Universidade Ludwig-Maximilians de Munique e Universidade de Heidelberg, que costumam se posicionar entre as melhores nos ranking internacionais. Entre as privadas, as mais renomadas são a Hertie School of Governance, em Berlim, a Bucerius Law School, de Hamburgo, e a Jakobs University Bremen, em Bremen. Aí, o custo por semestre fica entre 1.800 euros* e 4.700 euros*.

OPINIÃO DE QUEM JÁ FOI

Arquivo pessoal
Fui para a Alemanha com um conhecimento muito básico do idioma. Estava começando a formular sentenças e conjugar os verbos quando viajei. Em quatro semanas, aprendi mais do que imaginava. No último dia no país, peguei um táxi para o aeroporto e o taxista não falava inglês. Consegui conversar, fazer perguntas e compreender muito do que ele disse.

Luciana Marganelli Esberard estudou alemão em Berlim

Para entrar em uma universidade alemã, é exigido do estudante estrangeiro um certificado de proficiência. Os testes mais comuns são o TestDaF e o DSH.

Exigências

Quem quiser ingressar na graduação alemã, sem passar por faculdade brasileira, terá de fazer um ano de curso preparatório. Chamado de "Studienkolleg", o curso tem o objetivo de ensinar o idioma oficial e de complementar a formação do estrangeiro de acordo com o currículo alemão.

Quem já está estudando em uma universidade no Brasil e deseja terminar sua graduação na Alemanha deve ter concluído pelo menos dois anos de seu curso.

Após concluírem os estudos, brasileiros e outros estrangeiros podem prolongar a estadia por até um ano para fazer um estágio em sua área profissional.

Quem escolhe a Alemanha para fazer graduação ou pós, não precisa viver necessariamente em uma grande metrópole. No total, há 170 cidades universitárias. Praticamente todo munícipio de médio porte conta com um campus e oferece cursos de alta qualidade.

Para aprender alemão

A Alemanha também atrai interessados em melhorar o domínio do idioma local. O curso de quatro semanas custa, em média, US$ 2.000*, com acomodação em quarto individual em casa de família, jantar e café da manhã, segundo Fred Tiba, da Belta (associação brasileira de agências de intercâmbio).

Para esse tipo de curso, há ainda a opção de "au pair" (jovens que residem em casas de famílias em troca de pequenos serviços na casa).

Em inglês

Para aqueles que não são fluentes em alemão, há mais de 80 programas internacionais de pós-graduação espalhados em universidades de todo o país oferecidos em inglês, são cursos de engenharia, economia, ciências exatas e naturais. Para ser aceito, é preciso comprovar a fluência com um certificado do Toefl ou Ielts.

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