Enem

Candidato do Enem 2013 é mulher, pardo e fez ensino médio regular

Fernanda Calgaro

Do UOL, em Brasília

O perfil da maioria de quem vai prestar a prova do Enem 2013 é composto por mulheres, pardos e candidatos que fizeram o ensino médio regular.

Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (7) pelo MEC (Ministério da Educação), dos mais de 7,1 milhões de inscritos, o número de candidatos que se autodeclararam pardos superou o de brancos.

O contingente de pardos neste ano será de mais de 3,1 milhões (43,4%). No ano passado, foram 2,4 milhões (41,4%).

O grupo de brancos continua expressivo, mas ficou em 2,8 milhões (39,5%). Em 2012, esse número foi de 2,4 milhões (41,8%).

Os candidatos que se autodeclararam pretos, conforme nomenclatura usada pelo IBGE, alcançaram quase 890 mil. Inscritos da cor amarela foram 160 mil e indígenas, 124 mil.

Do total, 4,1 milhões são do sexo feminino, ou 58,3%. Na edição de 2012, elas também já dominavam o exame e o percentual foi equivalente: 58,9% em relação ao total dos 5,7 milhões de inscritos no ano passado.

Nesta edição da prova, mais de 5 milhões dos candidatos concluíram o ensino médio regular.

Inscrições pelo Brasil

O Estado campeão em inscritos foi São Paulo, com 1,1 milhão. No entanto, o Estado que percentualmente teve um crescimento maior no número de inscrições foi o Amapá: em 2012, foram 25.773; em 2013, 41.912, o que representou um aumento de 63%.

Se considerado o número de inscrições por mil habitantes, o Acre lidera: no Estado, a cada mil indivíduos, 80 pessoas farão o exame neste ano. Em seguida, vem o Amapá, com 63 candidatos inscritos por mil habitantes.

A faixa etária predominante vai dos 16 aos 18 anos, com 36% dos inscritos.

Participação acima do esperado

O número de candidatos ficou acima da expectativa do MEC, que era de cerca de 6 milhões. Por conta desse crescimento, o ministério precisará estudar as medidas necessárias e a logística para atender a essa demanda e manter a segurança do exame.

"No passado teve um crescimento expressivo e não tivemos nenhum tipo de problema nem vazamento de prova. Na China, prenderam 1.500 pessoas por conta de fraude. Aqui mesmo no Brasil houve exames pequenos que tiveram problemas monumentais. Nós não tivemos nenhum problema de segurança. Vamos repensar a logística, mas já estamos nos preparando para isso", disse Mercadante.

Do total de inscritos, cerca de 2 milhões pagaram a taxa de inscrição. O restante dos inscritos foi beneficiado com isenção por serem alunos de escola pública.

O ministério não informou, porém, quanto a pasta precisará destinar para cobrir os custos do exame. "Certamente, haverá um aumento de investimento, mas o custo por aluno deverá ser mantido, que, no passado, ficou em torno de R$ 47."

 

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