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Cerca de 300 protestam em SP, estudantes esperam protesto "tranquilo"

Do UOL*, em São Paulo

15/10/2013 18h17Atualizada em 15/10/2013 18h51

Cerca de 300 estudantes protestam no Largo da Batata no final da tarde desta terça (15) segundo a PM (Polícia Militar). Já segundo o DCE (Diretório Central dos Estudantes) da USP (Universidade de São Paulo),  a estimativa é de que estejam reunidos 2.000 manifestantes. O número de oficiais não foi divulgado.

Segundo Pedro Serrano, representante do DCE da USP,  a ideia é que todos sigam de maneira "tranquila" e que não tenha nenhum incidente. Esse era o clima no início da manifestação, cuja concentração começou às 17h. 

A passeata que segue até o Palácio dos Bandeirantes, apoia os protestos a favor dos professores neste 15 de outubro, data em que se festeja o dia dos professores. O grupo também pede eleições diretas para reitor na USP, saída da PM do campus da USP e aumento da democracia na universidade. Os manifestantes esperam ser recebidos pelo governador Geraldo Alckmin.

Black Blocs

Um grupo de manifestantes mascarados de vestidos de preto também participa da passeata. Um dos grupos que organiza o protesto, o Juntos! não quer que os mascarados abram a passeata, como costumam fazer. No final das contas, os manifestantes de preto seguiram na frente.

Pelo menos 15 carros de polícia acompanham a passeata que estava na avenida Faria Lima por volta das 18h30.

No Rio de Janeiro, os protestos reúnem cerca de 4.000 em apoio aos professores das redes municipal e estadual, que estão em greve há pouco mais de dois meses.

Cerca de 50 manifestantes mascarados e vestidos de preto estão à frente do grupo, que saiu da Candelária, onde estavam pelo menos 300 policiais militares. Outros centenas de PMs estão espalhados pela rua do centro.

Estudantes

“Neste Dia do Professor, a gente veio lutar pela educação pública, principalmente pela democracia nas universidades aqui no estado. Temos de democratizá-las e abri-las para o povo”, disse Carina Vitral, presidente da União Estadual dos Estudantes.

“Queremos colocar para o governo do estado um projeto de educação popular que emancipe, que vise o empoderamento dos cidadãos, e não uma educação como tem sido feita agora que, além de sucateada, tem sido uma educação que serve só para reproduzir o sistema e não para emancipar o sujeito”, destacou Giuliane Furno, membro do Levante Popular da Juventude.

“A Universidade de São Paulo tem hoje o estatuto mais atrasado, o mais retrógrado de todas as universidades brasileiras. Como o país teve uma constituinte, nós queremos uma estatuinte em que todos votem nos seus representantes”, ressaltou Magno de Carvalho, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP.

*Com informações da Agência Brasil