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Vivência no exterior é uma das vantagens do intercâmbio, dizem estudantes

Heloísa Ravache, 21, já viajou duas vezes para Augsburg, na Alemanha - Lucas Rodrigues/UOL
Heloísa Ravache, 21, já viajou duas vezes para Augsburg, na Alemanha Imagem: Lucas Rodrigues/UOL

Lucas Rodrigues

Do UOL, em São Paulo

14/03/2014 20h48

Alguns dos estudantes que circularam pelo primeiro dia do Gate (Global Access Through Education), feira educacional organizada pelo STB (Student Travel Bureau), tiveram experiências internacionais tão satisfatórias que agora pretendem voltar ao exterior.

É o caso de Heloísa Ravache, de 21 anos, que já viajou duas vezes para a pequena cidade de Augsburg, na Alemanha, por meio de cursos de férias de sua escola.

A estudante de áudio visual agora quer aprimorar os conhecimentos em alemão, fazer um curso de inglês ou uma pós em cinema.

“Eu indico fazer intercâmbio. Você cria independência, responsabilidade e faz muitos amigos”, diz. “Conheci um dinamarquês lá e ele veio passar as férias no Brasil na minha casa”.

Para ela, não há um nível determinado de fluência na língua desejada para embarcar para outro país. “Depende muito dos objetivos da pessoa. No meu caso, eu esperei ter um bom desempenho em alemão, mas acho válido se aventurar também”.

José Henrique Barreto, 20, segue o padrão. Ano passado, o estudante de publicidade fez um mochilão pela Europa e conheceu as cidades de Barcelona, Paris, Amsterdã, Munique, Berlim e Praga.

“Essa experiência abriu mais a minha mente para querer estudar mais e conhecer novos lugares pelo mundo”, conta. “Agora estou pensando em aprimorar meu inglês ou meu francês”.

Trabalhando como suporte da Gate, Túlio Santos já fez dois intercâmbios. O primeiro deles foi em Orlando, para trabalhar na Disney. O outro foi uma parceria entre sua faculdade, a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), e uma faculdade do Estado americano de Wisconsin.

“É muito bom não só pela questão do inglês, mas pela vivência. Você se torna uma pessoa bem diferente”, opina Túlio.

Extensão

Procurando um curso de extensão na área de finanças, Renata Belfort, 22, já viajou com a família por um mês pela Europa. Segundo ela, um certificado de fora do país acrescenta muito para o seu currículo.

“Atualmente todo mundo tem uma graduação, mas isso não significa que você vai ter um bom trabalho. Quanto mais cursos fora você possa fazer, mais fácil vai conseguir, por exemplo, uma posição numa multinacional”, analisa.