Em greve, servidores da Educação ocupam Câmara de Goiânia
Cerca de cem professores e auxiliares administrativos da rede municipal de Educação ocupam o plenário da Câmara de Goiânia desde a manhã desta terça-feira (10). A ação ocorreu logo após a rejeição de um pedido de impeachment –protocolado pelo sindicato da categoria na última quinta-feira (5)-- do prefeito Paulo Garcia (PT).
Os docentes estão em greve desde o último dia 26 de maio.
Segundo o Simsed (Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia), os profissionais, que acompanhavam a votação nesta terça, decidiram ocupar o plenário da Casa porque não concordaram com a votação do pedido sem que os vereadores tenham debatido o assunto.
Após a ocupação, os vereadores se retiraram do local. Em seguida, a Câmara desligou a luz e os equipamentos de ar-condicionado. Os manifestantes também dizem que os banheiros foram bloqueados e algumas pessoas estão sendo impedidas de retornar ao plenário.
A Câmara informou que cortou a energia do plenário, porque a sessão já havia terminado. Ainda de acordo com a Casa, houve discussão do pedido de impeachment do prefeito entre 9h e 10h. Os vereadores já entraram com pedido de reintegração de posse do espaço.
Greve
Em outubro do ano passado, a categoria já havia ocupado o plenário da Câmara durante a votação de um projeto de lei de um auxílio locomoção para os servidores da Educação. À época, os professores ficaram quase um mês em greve.
Agora, eles dizem que a prefeitura não cumpriu o acordo anterior e que não houve negociação desde o dia 26, quando a greve recomeçou. Entre as demandas, estão o pagamento retroativo do piso e a revogação do decreto 1248/2014 –que suspende licenças e gratificações.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação disse que se mantém aberta ao diálogo com a categoria. "Entretanto, reitera, por meio Decreto nº. 1248/2014, o impedimento da Prefeitura de Goiânia em atender às reivindicações em virtude da Lei de Responsabilidade Fiscal".
"Por fim, a SME ressalta que foi concedido aos professores aumento salarial de 8,32%, retroativo à janeiro, índice que manteve o piso salarial acima do Piso Salarial Profissional Nacional, instituído pelo Ministério da Educação. Também em janeiro, foi reajustado em 26,5% o auxílio locomoção recebido pelos professores da rede municipal", diz.
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