PF prende manifestante durante ato contra mudanças na gestão do HC da UFPR
A Polícia Federal prendeu um manifestante durante um protesto nesta quinta-feira (28) no campus da UFPR (Universidade Federal do Paraná). O ato reunia pessoas contrárias à inclusão da Ebserh (Empresa Brasileira de Recursos Hospitalares) na gestão do Hospital de Clínicas da universidade.
Segundo a PF, o protesto começou pacífico, até que um grupo de manifestante tentou impedir a entrada de conselheiros na reunião do Conselho Universitário, que decidiria sobre a inclusão ou não da Ebserh na administração do HC.
Houve confronto e os policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a manifestação. Um homem foi preso por constrangimento ilegal, agressão, resistência e desacato. De acordo com a PF, ele teria agredido dois guardas da universidade e um policial. Outros manifestantes são investigados pela polícia.
A ação foi acompanhada pela Polícia Militar. A PF não soube informar se alguém ficou ferido durante o confronto. O ato foi realizado em frente à reitoria da UFPR.
Contra mudanças
O Sinditest (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba) mobilizou a categoria para o ato de hoje, porque questiona a legitimidade e a representatividade do Conselho Universidade para decidir sobre “a saúde pública de todo o Estado do Paraná”.
Os funcionários exigem que seja realizado um plebiscito com a participação dos usuários e dos servidores do HC.
Proposta aprovada
O Conselho Universitário aprovou, por 31 votos a nove, a proposta de gestão compartilhada do Hospital de Clínicas e da Maternidade Victor Ferreira do Amaral com a Ebserh. "A reunião aconteceu apesar do uso da violência e da coação por parte de manifestantes contrários à proposta, que impediram a entrada de parte dos 63 conselheiros no prédio da reitoria da UFPR", disse a universidade em nota.
Antes da reunião, a Justiça concedeu à reitoria uma medida que garantia a integridade física dos membros do conselho, com aplicação de multa e responsabilização do sindicato em caso de impedimento dos representantes de ingressar no local de votação.
De acordo com a universidade, os manifestantes cortaram a energia elétrica da reitoria para tentar impedir a votação e usaram mesas, cadeiras e canos de ferro para bloquear o acesso de veículos em três ruas laterais ao prédio.
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