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Governo do DF entra na Justiça contra greve; professores criticam

Antonio Cruz/Agência Brasil
Imagem: Antonio Cruz/Agência Brasil

Da Agência Brasil, em Brasília

24/02/2015 14h35

O Sinpro-DF (Sindicato do Professores do Distrito Federal) criticou hoje (24) a decisão do Governo do Distrito Federal de levar à Justiça a discussão sobre a paralisação dos professores. Na sexta-feira (27), a categoria promove nova reunião na praça do Buriti, sede do governo, para discutir os rumos do movimento.

O Sinpro-DF decidiu pela greve durante assembleia realizada ontem (23). De acordo com a direção do sindicato, a intenção é cobrar do governo o pagamento de salários e benefícios atrasados. Na tentativa de evitar a situação, o governo informou, por meio da assessoria de imprensa, que recorreria hoje à Justiça com pedido de ilegalidade da greve.

Em nota distribuída à imprensa, o Sinpro-DF informou que "é sempre bom lembrar que ilegalidade é o governo do DF deixar de pagar o décimo terceiro salário, as férias, rescisão dos professores temporários, alterar autoritariamente o calendário escolar, não repassar a verba para manutenção das escolas (PDAF) em valor suficiente e ainda parcelar o salário dos(as) professores(as)".

Sobre o pagamento dos salários deste ano, o GDF afirmou que as duas últimas parcelas serão quitadas até a noite de hoje. Elas deveriam ser pagas no último dia do mês. Segundo a Secretaria de Fazenda do DF, "a antecipação foi possível porque, agora, entraram recursos suficientes no caixa".

Todos os funcionários, incluindo professores, serão contemplados. Ao todo, R$ 78 milhões serão destinados à quitação dos salários.