Em greve há 12 dias, professores da rede estadual de SP mantêm paralisação
Os professores da rede estadual decidiram continuar em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada na tarde desta sexta (27) em assembleia no Masp (Museu de Arte de São Paulo). A paralisação começou no último dia 16. A próxima reunião deve acontecer no dia 2 de abril.
Segundo o sindicato, cerca de 60 mil pessoas participaram do ato. Maria Izabel Noronha, a presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), afirmou que está marcada para a próxima segunda às 11h uma reunião com a secretaria de Estado da Educação.
Os manifestantes devem seguir até a sede da pasta, na praça da República, onde montaram uma tenda desde a última quinta-feira (26) e realizaram uma vigília.
Os professores reivindicam aumento salarial de 75,33%, aplicação da jornada do piso, desmembramento das classes superlotadas, contratação dos docentes temporários, aumento do valor do vale-transporte e do vale-alimentação, fim da violência nas escolas; entre outras.
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo afirmou que "avalia que a decisão do sindicato é extemporânea e ofensiva aos pais e alunos paulistas, uma vez que a categoria recebeu o último aumento salarial há sete meses, em agosto de 2014, o que consolidou um reajuste de 45%".
Segundo a pasta, a média de comparecimento dos professores nas escolas estaduais ficou em 92% ao longo da semana.
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