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Professores da rede estadual de SP mantêm greve, que já dura um mês

Do UOL, em São Paulo

17/04/2015 16h21Atualizada em 17/04/2015 19h22

Os professores da rede estadual decidiram continuar em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada na tarde desta sexta-feira (17) em assembleia na avenida Paulista. A paralisação completa 35 dias. A próxima reunião deve acontecer no dia 24 de abril.

O sindicato da categoria deve fazer uma reunião com a Secretaria Estadual de Educação na próxima quinta-feira (23) para discutir propostas. Entre as reivindicações, os professores pedem a valorização da carreira, reajuste salarial que equipare perdas salariais, aumento do valor do vale-transporte e do vale-alimentação e são contra o fechamento de salas de aulas, o que ocasionou a demissão de 20.000 professores e superlotou turmas remanescentes.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo afirmou que "avalia que a decisão do sindicato é extemporânea e ofensiva aos pais e alunos paulistas, uma vez que a categoria recebeu o último aumento salarial há sete meses, em agosto de 2014, o que consolidou um reajuste de 45%".

Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, em 2011 foi instituída uma política salarial que permitiu aos professores e demais servidores da rede estadual de ensino um aumento salarial de 45% em quatro anos.

A Apeoesp argumenta que, passados os quatro anos, o reajuste está defasado e que por isso o aumento de 75,33% equipararia as perdas salarias aos vencimentos das demais categorias de nível superior. Hoje, o salário é de R$ 2.145, para 40 horas semanais.