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Aluna de universidade no Rio diz ter sofrido tentativa de estupro em campus

Do UOL, no Rio

04/09/2015 17h44

Uma estudante de uma universidade particular no Rio de Janeiro declarou à polícia ter sofrido tentativa de estupro dentro de um prédio da instituição na manhã desta quinta-feira (3). Segundo o relato, um homem a abordou e tentou beijá-la à força no bloco C do campus Tijuca da UVA (Universidade Veiga de Almeida), na zona norte da capital fluminense.

A ocorrência foi registrada na 18ª DP (Praça da Bandeira). Segundo a assessoria da Polícia Civil, as investigações estão em andamento para apurar os fatos e todos os envolvidos e testemunhas vão ser chamados para prestar depoimento. Além disso, os agentes da unidade buscam imagens de câmeras de segurança no local para análise. O rapaz que assediou a aluna não foi identificado até o momento.

Em nota, a UVA manifestou "repúdio a toda e qualquer forma de violência verbal ou física" e informou ter ouvido a aluna e seus pais. Segundo a universidade, o suspeito se retirou do local ao perceber que havia outras pessoas chegando. Após a ocorrência, a UVA afirmou que reforçaria rondas no campus e aumentaria a equipe de segurança em 20%.

O caso foi denunciado em um grupo que reúne estudantes da universidade no Facebook, o "UVA da Depressão". "Lamentável saber que uma das alunas quase foi estuprada hoje dentro da UVA. Não sabemos quem é, pois qualquer um pode entrar na faculdade", diz um post publicado na tarde desta quinta. "É um ótimo tema a se debater e repensar. O que faculdade deveria fazer?", questiona o texto.

Em outro comentário, o grupo afirma que a vítima tentou falar com os seguranças da universidade e os mesmos não deram atenção ao caso. A estudante teria ainda chamado a polícia, "mas nada foi feito".

Também na rede social, o Diretório Central dos Estudantes da UVA manifestou indignação com o caso e com a suposta de falta de assistência à estudante e informou que cobraria aumento no número de seguranças e inspetores. "Já enviamos e-mail para reitoria e direção cobrando explicações e solicitando uma reunião. Em 2012, quando um indivíduo entrou correndo na universidade com o corpo sangrando, cobramos fortemente mais segurança no campus e fomos atendidos".