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Ministro da Educação diz que substituição de Comitê de Gênero não é perda

Do UOL, em São Paulo

24/09/2015 13h16Atualizada em 24/09/2015 13h22

Após críticas dos movimentos sociais, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, publicou nesta quinta-feira (24) em sua página no Facebook uma carta sobre a criação de um Comitê de Gênero, que, 12 dias depois foi substituído pelo Comitê de Combate às Discriminações.

Na terça (22), Daniel Cara disse em sua coluna no UOL Educação que a mudança no comitê foi “resultado da pressão empreendida pela Frente Parlamentar Evangélica (FPE) sobre o Palácio do Planalto”. Na data, Cara ainda lembrou que, em relação às questões de gênero, o Governo Dilma já havia cedido em outros momentos, como quando proibiu a distribuição do kit anti-homofobia para as escolas públicas, em 2011.

Na nota publicada nesta quinta, o ministro não cita uma possível pressão dos parlamentares evangélicos e afirma que a mudança no comitê foi uma questão “estrutural”. Janine Ribeiro diz que depois da criação do comitê de gênero foi solicitado ao MEC a criação de um outro grupo, dessa vez para discutir problemas de racismo e intolerância religiosa nas escolas. “Entendemos que seria mais funcional se todos esses comitês se reunissem em torno de um único, já que a raiz do problema é a mesma: preconceito, ódio e intolerância. Não entendo isso como uma perda, e sim como um ganho”, disse.

Confira abaixo a íntegra do texto do ministro publicado no Facebook:

Esclareço as circunstâncias que levaram o Ministério da Educação a criar primeiro um comitê sobre diversidades relativas...

Posted by Renato Janine Ribeiro on Quinta, 24 de setembro de 2015