Professores estaduais do RS fazem paralisação até quinta-feira
Parte dos professores estaduais do Rio Grande do Sul cruzou os braços nesta terça-feira, aderindo à greve convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. Conforme instruções do Cpers (Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul), as escolas estaduais devem manter as portas fechadas até a quinta-feira (17). Na sexta, está marcada uma assembleia para avaliar se a categoria entra ou não em greve a partir da próxima semana.
A principal reivindicação dos professores é o pagamento do piso nacional do magistério. Além disso, a pauta chama a atenção contra o parcelamento dos salários dos servidores públicos estaduais e as terceirizações no setor.
Em Porto Alegre, o colégio Júlio de Castilhos, o maior do Estado, aderiu totalmente à greve. Já no Instituto de Educação Flores da Cunha, tradicional instituição de ensino do RS, alguns professores permanecem trabalhando normalmente.
Em Santa Maria, uma das maiores cidades gaúchas, a rede municipal e estadual aderiram à greve. Conforme o Sinprosm ( Sindicato dos Professores de Santa Maria), aproximadamente 19 mil estudantes de 77 escolas municipais estão sendo prejudicados.
O Cpers salientou que apenas no final da tarde terá uma parcial sobre o número de profissionais parados nesta terça.
Procurado, o governo do RS informou que não está divulgando o balanço das escolas atingidas pela paralisação no Estado. Informou, entretanto, por meio de nota divulgada nessa segunda-feira, que compreende e respeita os motivos que levaram o Cpers a aderir à greve nacional e reitera que está fazendo "todos os esforços para recuperar o equilíbrio financeiro do Estado, condição necessária para melhorar a qualidade dos serviços públicos e a remuneração dos servidores".
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