Segunda edição do Enem custará R$ 10,5 milhões, afirma MEC
O MEC (Ministério da Educação) informou nesta sexta-feira (18) que a reaplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), prevista para os dias 3 e 4 de dezembro, custará R$ 10.512.564,33.
Por conta das ocupações de estudantes em locais de prova, o exame, que seria aplicado para todos os inscritos em 5 e 6 de novembro, foi adiado para aproximadamente 217 mil candidatos.
De acordo com o ministério, os cálculos feitos pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) incluem gastos com impressão, aplicação, correção e distribuição das provas e materiais administrativos da segunda aplicação do exame.
Os locais de prova dos candidatos que farão esta nova edição do Enem serão divulgados na próxima terça-feira (22).
Ocupações
Cerca de 3% dos candidatos inscritos no Enem tiveram o exame adiado pois seus locais de prova estavam ocupados por estudantes que protestavam contra a MP (medida provisória) do ensino médio e a PEC (proposta de emenda à Constituição) 55, que prevê a implementação de um teto de gastos para o governo federal.
Além disso, por um erro do Inep, ao menos duas escolas sediaram o Enem nos dias 5 e 6 de novembro apesar de constarem na lista de locais de prova onde o exame seria adiado. São elas o Cemab (Centro de Ensino Médio Ave Branca), em Taguatinga (DF), e o prédio 2 da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará), em Santarém (PA).
Segundo o Inep, aqueles candidatos que não compareceram a essas unidades poderão fazer o Enem nos dias 3 e 4 de dezembro, como previsto anteriormente. Já aqueles que compareceram aos locais e realizaram a prova não poderão refazer o Enem em dezembro.
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