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SP: 'Se tiver um mês de aula, vale a pena', diz secretário sobre capital

Nova previsão de retorno das atividades letivas em São Paulo é 3 de novembro - Alex de Jesus/O Tempo
Nova previsão de retorno das atividades letivas em São Paulo é 3 de novembro Imagem: Alex de Jesus/O Tempo

Do UOL, em São Paulo

18/09/2020 08h47

O secretário municipal de Educação de São Paulo, Bruno Caetano, disse hoje que o possível retorno das aulas presenciais na capital no início de novembro "vale a pena", mesmo que seja apenas um mês antes das férias escolares. Após anúncio ontem da liberação de atividades extracurriculares a partir de 7 de outubro nas redes municipal, estadual e privada da cidade, a nova previsão da Prefeitura é de retorno das atividades letivas em 3 de novembro.

"Se a gente tiver um mês que seja de aula esse ano, vale a pena", afirmou Caetano em entrevista à TV Globo. "Para a gente trabalhar o acolhimento e fazermos o trabalho de avaliação diagnóstica", completou o secretário, citando uma prova que será aplicada aos alunos para avaliar como foi o aprendizado durante o tempo de suspensão das aulas presenciais por causa da pandemia do novo coronavírus.

Segundo Caetano, as férias escolares podem ser abreviadas e o ano letivo retornar já no início do ano que vem.

"O prefeito (Bruno Covas) tem dito, se for necessário utilizarmos alguns meses do próximo ano, janeiro, fevereiro e eventualmente até março para recuperar os conteúdos perdidos, tenho certeza que esse esforço valerá a pena", explicou o secretário.

"Esse tempo fora da escola pode ter trazido muitos prejuízos na aprendizagem, a gente precisa recuperar o tempo perdido", acrescentou Caetano.

O secretário lembrou que no possível retorno em novembro a Prefeitura de São Paulo permitirá uma capacidade máxima das escolas menor do que o determinado pelo governo do estado. Enquanto a gestão estadual estabeleceu 35% de lotação máxima dos colégios, na capital esse limite será de 20%.

A cidade de São Paulo também pretende implementar um plano de ampliação do ensino em tempo integral, com a aquisição de tablets e planos de internet que serão oferecidos aos alunos. A ideia é que a estratégia ajude a recuperar o possível conteúdo perdido durante a pandemia.