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Secretaria quer que comitê libere mais alunos em aulas presenciais em SP

Alunos em retorno às aulas, em abril de 2020, na Escola Estadual Leopoldo Santana, em São Paulo (SP) Imagem: Ana Paula Bimbati/UOL

Ana Paula Bimbati

Do UOL, em São Paulo

15/06/2021 04h00

O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, se reúne hoje com o Centro de Contingência do Coronavírus para discutir o retorno presencial das escolas no segundo semestre. A proposta da pasta é que sejam feitas mudanças para agosto e mais alunos participem das aulas em sala.

"A ideia é não ter percentual, mas trabalhar com os protocolos [sanitários]. A escola já cumpre 1 metro de distanciamento como a OMS [Organização Mundial da Saúde] recomenda, ela cumpre o uso de máscara, distanciamento, ou seja, um conjunto de protocolos, e pode ir ao limite do percentual desde que cumpra o distanciamento", disse Rossieli.

Hoje, o Plano São Paulo permite que as escolas tenham a presença de 35% do número de alunos matriculados. Cada instituição pode organizar da melhor forma o rodízio dos estudantes, por horário ou dia da semana. Além disso, o distanciamento que deve ser cumprido é de 1,5 metro.

O plano de volta às aulas que será apresentado por Rossieli ao comitê visa ampliar o número de alunos, porque, segundo ele, há escolas que poderiam receber 100% dos seus alunos, pois têm capacidade e estrutura física para tal.

É importante continuar organizando horário, as bolhas. Não dá para liberar, por exemplo, ter intervalo todo mundo junto. O protocolo não é liberar de qualquer jeito.
Rossieli Soares, secretário de Educação

O comitê de contingência é formado por 21 especialistas que têm auxiliado o estado na retomada de atividades em meio à pandemia. A expectativa de Rossieli é que a educação "seja priorizada" no segundo semestre.

Desde sexta-feira, profissionais da educação com mais de 18 anos podem tomar a vacina contra covid-19. Apesar disso, Rossieli aponta que "não vincula o retorno com a vacinação". "A vacinação ajuda, mas desde o início eu tenho falado que não condiciono o retorno com a imunização", explicou.

Até o fim desta semana, a pasta espera que todos os profissionais tenham recebido a primeira dose. A imunização completa deve ser concluída nos dez primeiros dias de setembro, segundo o secretário.

Governo nega casos comprovados de transmissão

No começo do mês passado, a pasta chefiada por Rossieli divulgou que investigava 39 mortes em decorrência do coronavírus entre profissionais da educação e alunos da rede. Ontem, ao UOL, o secretário disse que não há até o momento casos comprovados de transmissão nas escolas.

Além do centro de contingência, a área da educação conta com a Comissão Médica da Educação de São Paulo para investigar casos nas escolas e também ter um cenário da situação do vírus dentro das salas de aulas.

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