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Covid-19: Rede pública em Manaus começa aulas 100% presenciais

Alunos da Escola Estadual Dom Pedro II, em aulas presenciais, no centro da cidade de Manaus (AM), zona sul - SANDRO PEREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Alunos da Escola Estadual Dom Pedro II, em aulas presenciais, no centro da cidade de Manaus (AM), zona sul Imagem: SANDRO PEREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

23/08/2021 16h58

As escolas da rede estadual do Amazonas na capital, Manaus, retomaram o sistema de aulas 100% presenciais hoje (23). A medida afetará 236 unidades de ensino.

Já a retomada das aulas totalmente presenciais nos demais municípios do Amazonas está prevista para ocorrer a partir do dia 8 de setembro.

Até então, as escolas vinham mantendo um sistema híbrido, com atividades presenciais e ensino remoto, com os alunos em casa.

O programa de ensino remoto adotado pelo governo do estado será mantido, mas como uma forma de reforço do conteúdo trabalhado em sala de aula.

O governo do estado informou que a volta às aulas presenciais ocorre depois que os mais de 16 mil professores estão com o esquema de vacinação completo, e com os alunos tendo recebido pelo menos a primeira dose de imunização contra a covid-19.

Segundo a secretária de Educação e Desporto, Kuca Chaves, a situação da epidemia no estado permitiu a retomada das aulas presenciais. "Manaus passa por uma fase de controle, uma fase em que nós não podemos baixar a guarda em relação aos protocolos de saúde, mas isso nos trouxe a possibilidade de retornar de uma forma integral. Nós passamos a deixar o ensino híbrido presencial e passamos a ter a semana completa", diz.

Sindicato

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas está acompanhando se os protocolos estão sendo seguidos. A entidade publicou fotos em sua conta no Facebook de momentos de aglomeração em escolas e criticou a medida.

"É assim que as escolas estão: lotadas! A Secretaria de Educação do Amazonas diz que os protocolos sanitários da Fundação de Vigilância em Saúde estão sendo cumpridos. Órgãos de fiscalização fingem que está tudo bem e no meio disso tudo ficam alunos e trabalhadores da educação", reclama a entidade.

A Agência Brasil entrou em contato com o Governo do Amazonas sobre as críticas e aguarda retorno.