Como é a vida de um estudante "padrão" do ensino superior do Brasil?

Leonardo Soares/UOL
Carolina Cabrelli, 21, é estudante de nutrição na Uninove, em São Paulo. Ela é o "modelo" do aluno brasileiro de ensino superior: mulher, estuda em instituição privada e está fazendo bacharelado no turno noturno. Em um dia normal, Carolina acorda às 6h e sai de casa por volta das 7h Mais
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Carolina mora na zona oeste de São Paulo e usa ônibus e trem em seu trajeto diário até a fábrica onde trabalha, no bairro do Jaguaré Mais
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Ela diz levar uma hora no trajeto. No dia em que foi acompanhada pela reportagem do UOL, uma sexta-feira, Carolina precisou esperar dez minutos pelo ônibus Mais
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"Gostava da área de saúde. Conheci algumas pessoas da área e me identifiquei", conta Carolina, questionada sobre como escolheu seu curso Mais
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Por volta das 8h, ela chega ao trabalho. Carolina trabalha em uma fábrica de salgados na zona oeste de São Paulo Mais
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O trabalho começa logo que ela chega: é preciso usar as roupas certas e seguir as regulações de higiene Mais
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Uma das primeiras atividades de Carolina é medir a temperatura das câmaras frias que estocam os alimentos Mais
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A estudante também é responsável por controlar a qualidade dos alimentos que a fábrica produz Mais
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Além disso, ela também tem que conferir se a produção segue os padrões de higiene, além de controlar o fluxo da produção Mais
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Carolina também recebe os produtos que empresas enviam para a fábrica onde ela trabalha Mais
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Junto com outros funcionários da fábrica, Carolina almoça por volta das 13h. O dia dela não chegou nem à metade ainda Mais
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Na foto, a estudante se reúne com um representante de uma empresa terceirizada para, segundo ela, fazer "controle de custos" Mais
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Ao final de mais um dia de trabalho, Carolina precisa medir novamente a temperatura das câmaras frias Mais
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Depois do trabalho, Carolina vai para a segunda "parte" de seu dia: o curso de nutrição, em uma faculdade particular Mais
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"Não sei ainda se fiz a escolha certa. Gosto muito do que faço, mas não sei se foi a escolha certa", afirma Carolina sobre o curso Mais
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Pela segunda vez no dia, Carolina precisa encarar o ônibus. Desta vez, para chegar à faculdade Mais
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Depois de pegar o ônibus, é a vez de atravessar a passarela sobre os trilhos do trem, próxima à estação Presidente Altino, na zona oeste de São Paulo Mais
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No caminho para a faculdade, Carolina ainda precisa pegar o trem no horário de pico -frequentemente, lotado Mais
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Por volta das 19h, Carolina chega à faculdade Mais
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Ela diz se arrepender de não ter prestado vestibular para a USP (Universidade de São Paulo). ?Não estudei pra isso e acho que deveria ter me dedicado mais para tentar uma faculdade pública" Mais
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A aula de Carolina termina por volta das 22h30. Agora, é hora de voltar para casa Mais
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Segundo ela, em sua turma, o perfil padrão se repete: só há meninas. "A maioria também acorda supercedo, vai trabalhar e dorme supertarde", conta Mais
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Para chegar em casa, também na zona oeste de São Paulo, Carolina precisa enfrentar mais um ônibus Mais
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A estudante chega em casa por volta das 23h, mas só vai dormir perto de 1h, após terminar as tarefas da faculdade Mais