22 de agosto é dia do Folclore: conheça lendas e mitos

eVison/Arte UOL
Os calcanhares invertidos do Curupira deixam falsas pegadas e enganam os caçadores Mais
eVison/Arte UOL
A vela na mão do Negrinho do Pastoreio ajuda o pequeno a encontrar objetos perdidos Mais
eVison/Arte UOL
De origem indígena, o Boitatá ou "cobra de fogo" protege os campos das queimadas Mais
eVison/Arte UOL
Você saber por que o Boto, em sua forma humana, usa chapéu? Mais
eVison/Arte UOL
Bicho-papão de saias, a Cuca ficou popular com as histórias de Monteiro Lobato Mais
eVison/Arte UOL
Com seu canto, a Mãe d'Água ou Iara atrai os homens para o fundo dos rios. Por quê? Mais
eVison/Arte UOL
Segundo a crença popular, rezar três Ave-Marias protege qualquer um de Lobisomem Mais
eVison/Arte UOL
Segundo o folclore, a Mula-sem-cabeça é uma garota que seduziu um padre Mais
Doki/UOL
A tradição das cobras encantadas está presente em todo o Brasil, segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo. Entre as diversas lendas, destacam-se a da Cobra Grande ou Boiúna, no Amazonas, e a da Cobra Norato, no Pará. Esta última serviu de inspiração ao poema de mesmo nome de Raul Bopp, considerado uma obra-prima do modernismo brasileiro Mais
eVison/Arte UOL
Saci: o menino é brincalhão para uns e uma criatura do mal para outros Mais
Doki/UOL
Histórias em que gente pobre e humilde se destaca pela esperteza são comuns no folclore de todo o mundo. A história do padre, do estudante e do caboclo é um exemplo típico do gênero. Segundo o folclorista Câmara Cascudo, há versões dessa história no Ceará e em Minas Gerais, mas sua origem é árabe, com um cristão, um judeu e um muçulmano Mais
Doki/UOL
Recolhido no sertão da Paraíba, o caso dos três ladrões da ovelha tem origem na Índia de 2.000 anos atrás, segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo. Passou da língua sânscrita ao árabe, por meio da qual chegou à península Ibérica. A versão portuguesa mais antiga data do século 14 e se encontra no livro "Horto do Esposo", de frei Hermenegildo de Tancos Mais
Doki/UOL
São frequentes no folclore brasileiro e universal os príncipes encantados, que tomam a forma de animais, especialmente a de um sapo. "O Príncipe Lagartão" se enquadra nessa tradição. Homens e mulheres que sofrem metamorfoses devido à intervenção de mágicos, bruxas e deuses já se encontram na mitologia grega, datando de pelo menos 4.000 anos atrás Mais
Doki/UOL
Câmara Cascudo afirma que o diabo é presença constante em contos populares de todo o mundo. Nos confrontos com personagens humanos, porém, o demônio sempre sai derrotado. É o caso de "O diabo na garrafa", conto de Minas Gerais, que encontra variantes em Portugal, nos Estados Unidos e na Costa Rica, e tem origem, provavelmente, nas "Mil e Uma Noites" Mais
Doki/UOL
A versão de "A Gulosa Disfarçada" que nos dá Câmara Cascudo é do Rio Grande do Norte, mas o folclorista registra a existência de variantes portuguesa e espanhola, ressaltando que ocorre uma adaptação à culinária local. Destaca também que as quatro refeições (almoço, merenda, jantar e ceia) são características de época diferente da nossa (café da manhã, almoço e jantar) Mais
Doki/UOL
Os animais são personagens de uma infinidade de contos folclóricos. A narrativa da onça e do bode é conhecida em diversos locais do Nordeste. Em algumas das versões, o papel do bode é desempenhado por um coelho. Há também uma variante indígena, registrada por Couto de Magalhães, militar e folclorista Mais
Doki/UOL
Esta versão do conto "O Papagaio Real", recolhida por Câmara Cascudo no Rio Grande do Norte, tem elementos idênticos a uma variante registrada pelo folclorista finlandês Antti Aarne. Segundo Aarne, a história faz parte da tradição de países nórdicos, como a Dinamarca, a Noruega e a Suécia, mas também da Itália (Sicília) e da Grécia. A ave que protagoniza os contos em outros países não é, porém, um papagaio Mais
Doki/UOL
"Sapo com Medo de Água" é uma narrativa breve que faz parte do folclore do Rio Grande do Norte. Segundo depoimento próprio, Luís da Câmara Cascudo a escutou contada de sua mãe. Mas o folclorista aponta a existência de variantes dos negros das Bahamas e do sul dos Estados Unidos, bem como de tribos de Angola Mais
Doki/UOL
O conto "Sete Sapatos da Princesa" foi coletado em Minas Gerais e deve ter chegado à cultura popular brasileira por meio de uma versão portuguesa. No entanto, uma variante está presente na coletânea de contos populares dos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, que o recolheram na Alemanha e registraram sua ocorrência em vários países nórdicos, como a Dinamarca e a Finlândia Mais