Confira como o intercâmbio mudou a trajetória de cinco profissionais

Daniel Belinky/Divulgação
Danyela Souza Egorov estudou administração e hoje é diretora financeira das escolas públicas de Boston. Sem condições financeiras para bancar os estudos nos Estados Unidos, Danyela recebeu o seguinte conselho: as faculdades de maior prestígio tinham mais dinheiro para apoiar estudantes. Estudou na Harvard Kennedy School of Government e atua com projetos educacionais. "Os últimos 20 anos de reforma educacional nos Estados Unidos podem oferecer lições valiosas às lideranças brasileiras que trabalham para criar um movimento similar no Brasil."
Daniel Belinky/Divulgação
A advogada Grace Menck Figueroa é mestre em Direito Internacional Público e em Direito Internacional Ambiental. Grace cresceu em um ambiente multicultural que contribuiu para o seu desejo de viver no exterior. Tinha o hobby de estudar idiomas. O conhecimento do francês contou como diferencial para obter uma bolsa de estudos na Suíça. "Sem sombra de dúvida, minha carreira internacional foi possível pelo domínio de línguas estrangeiras." Aprofundou estudos sobre a Amazônia Legal e os desafios para o desenvolvimento sustentável.
Daniel Belinky/Divulgação
Katiuchia Uzzun Sales é doutora em Patologia Bucal com especialização em Endodontia. No pós-operatório de um dos ligamentos do tornozelo, foi de muletas assistir ao seminário de Oliver Smithies (Prêmio Nobel de Medicina em 2007) quando morava já nos Estados Unidos. Durante o doutorado, estagiou no NIH (Instituto Nacional de Saúde), em pesquisa dental e craniofacial. "Trabalhar no NIH acrescenta-me (...) um networking fantástico com pesquisadores do mundo todo. (...) Sem dúvida, um ganho para o Brasil."
Daniel Belinky/Divulgação
O engenheiro Paulo Blikstein é doutor em Educação. Quando criança, seus pais o matricularam na escola dirigida por Madalena Freire, filha do educador Paulo Freire, que resultou em uma visão não tradicional do ensino educacional. Formou-se em engenharia pela USP, mas ajustou o foco para educação. Estudou no MIT e hoje discute mudanças para o ensino no Brasil na Universidade Stanford. "Uma nova educação vai nos trazer tantas outras vantagens. Em vez de ter a ilusão de que os alunos 'sabem' o currículo só porque foram expostos a ele em aula, teremos crianças que tiveram várias experiências profundas de aprendizado."
Arquivo pessoal
O arquiteto brasileiro Marcos Sadao Maekawa, 39 anos, faz hoje doutorado no Japão com pesquisa na área de design de mídia e calibrou seu foco para educação. Na foto, o evento organizado por ele, com a transmissão de eclipse para estudantes de nove nacionalidades em oito locais. "Tenho a oportunidade de viajar pelo mundo a trabalho ou apresentando minha pesquisa em congressos. Recentemente, pude participar de um estágio em um centro de pesquisa em Harvard. Vou a países que nunca pensaria ir se estivesse no Brasil, como Myanmar, Bangladesh, Malásia, Indonésia e Timor Leste", conta o arquiteto.