Caricatura: um passeio bem humorado pela história do Brasil

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Eis a primeira caricatura brasileira, publicada no periódico "O Maribondo", em 25 de julho de 1822, por desenhista anônimo. Na imagem, um corcunda representa os portugueses, atacado por um enxame de maribondos: os brasileiros. Trata-se de uma crítica política aos lusitanos e à situação colonial do país, a dois meses de sua independência. A imagem foi descoberta pelo historiador Luciano Magno, autor de "A História da Caricatura Brasileira". Mais
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Tida por muito tempo como a primeira caricatura brasileira, esta charge foi publicada por Manoel de Araújo Porto-Alegre, também foi poeta e integrante do Romantismo. Satiriza a nomeação do jornalista Justiniano José da Rocha para o cargo de Diretor do Correio Oficial. A legenda começa assim: "Quem quer; Quem quer redigir O Correio Oficial! Paga-se bem. Todos fogem?! Nunca se viu coisa igual." Foi veiculada pelo "Jornal do Commercio" em 14 de dezembro de 1837. Mais
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O poeta que marcou o início do movimento romântico no Brasil, com "Suspiros poéticos e saudades", Gonçalves de Magalhães (à esquerda, portando a lira) é ameaçado pelo embaixador Luiz Moutinho com uma lança. O diplomata se encontra montado em seu gato e usa a Ordem de Malta, enquanto é instigado por seus novos funcionários da embaixada. O esboço é de autoria de Manoel Araújo Porto-Alegre Mais
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Capa da "Revista Illustrada", de 19 de maio de 1888, comemorando a promulgação da Lei Áurea. O semanário, republicano e abolicionista, fundado pelo ilustrador e jornalista ítalo-brasileiro Angelo Agostini, foi um marco no mercado editorial brasileiro do século XIX, tendo circulado no Rio de Janeiro entre 1876 e 1898, com tiragens de até quatro mil exemplares. Agostini também foi o criador de "O Diabo Coxo", primeiro jornal ilustrado de São Paulo. Mais
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"Napoleoncellos visitando o Túmulo do Sete", é um desenho de Araújo Porto-Alegre satirizando o político e jornalista Bernardo Pereira de Vasconcelos. O político visita o túmulo do Sete de Abril, representado por um barril de detritos, sustentado por escravos. A data em questão refere-se ao movimento revolucionário que resultou na abdicação de dom Pedro 1o, em 1831, bem como ao jornal onde Vasconcelos publicava suas ideias. Mais
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Na capa da "Revista Illustrada" de 3 de junho de 1882, o índio representa o Brasil atormentado pelos papagaios do Parlamento. A charge serve para lembrar que a identificação do país com o seu primeiro habitante foi frequente no século XIX e no começo do século XX. O semanário foi fundado pelo ítalo-brasileiro Angelo Agostini, o mais importante artista gráfico do período, que criou de publicações tanto no Rio de Janeiro como em São Paulo. Mais
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Anúncio da primeira caricatura publicada no Brasil por Manoel de Araújo Porto-Alegre, veiculado no "Jornal do Commercio". O texto dá uma ideia da ortografia e da publicidade da época: o ano de 1822, em que o país se tornou independente. Além disso, no fim do texto, acerta na previsão de que as caricaturas receberiam aqui os "sinais de estima" atribuído às "cousas uteis, necessarias e agradaveis". Do do século 19 à seção de humor do UOL na atualidade, a charge, o cartum e a caricatura sempre foram um sucesso! Mais
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A charge de capa do semanário ou hebdomadário "popular satírico" "A Comédia Social", de 21 de julho de 1870, faz a crítica da falta de água na cidade do Rio de Janeiro. O trabalho é de autoria de Aurélio de Figueiredo, o que comprovando a presença e a qualidade de nossa arte satírica oitocentista, contrariando a noção de que no século XIX a caricatura no Brasil foi eminentemente obra de estrangeiros. Mais
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"Em Busca de Assunto" é o título desta charge que ironiza a falta de um tema específico. Assinado por D. Joan, o desenho pode ser atribuído a Huascar de Vergara, pois traz o estilo do autor, que, na ocasião, era o colaborador único de "O Binóculo" em que foi publicado, conforme registra o pesquisador Luciano Magno em "História da Caricatura Brasileira". Mais
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A obra "História da Caricatura Brasileira", de autoria de Luciano Magno (pseudônimo do historiador e sociólogo Lucio Muruci), examina a trajetória e a produção dos protagonistas da caricatura no Brasil desde o século XIX até a época contemporânea. Faz parte de uma coleção em vários volumes, que tem o objetivo de resgatar e revisar esse gênero do jornalismo gráfico humorístico, mapeando a nossa produção dos primórdios até os dias de hoje.A obra História da Caricatura Brasileira, de autoria de Luciano Magno (pseudônimo do historiador e sociólogo Lucio Muruci), examina a trajetória e a produção dos protagonistas da caricatura no Brasil desde o século XIX até a época contemporânea. Faz parte de uma coleção em vários volumes, que tem o objetivo de resgatar e revisar esse gênero do jornalismo gráfico humorístico, mapeando a nossa produção dos primórdios até os dias de hoje. Mais