Confira experiências inspiradoras de professores em escolas de todo o país

Jefferson Coppola/Folhapress
Jogos eletrônicos, filmes em 3D e realidade aumentada, tecnologias que ainda são desconhecidas por parte dos jovens brasileiros são usadas em Petrópolis para ensinar física e matemática. Ao perceber que seus alunos não entendiam o que é um filme em 3D por nunca terem assistido a uma produção com essa tecnologia, o professor de matemática Guilherme Erwin Hartung decidiu mostrar a eles O Fantástico Mundo 3D. Durante as atividades oferecidas fora do horário das aulas, sem valer nota, 15 estudantes montaram um site com imagens em 3D produzidas por eles mesmos Mais
Edson Silva/Folhapress
Incentivar a leitura é fundamental na formação dos estudantes, mas como despertar o interesse dos jovens? Em uma escola estadual de Itapetininga (SP), um professor criou um projeto para fortalecer os laços entre escola e família para atingir o mesmo objetivo. Na "Roda de Leitura", cinco pais são convidados por semana a participarem da leitura de um livro e do debate com os alunos fora da sala de aula. Conheça a experiência Mais
Tânia Rêgo/ABr
A música está presente na vida de todos. Na adolescência, ela passa a ter uma importância maior ainda. Com essas observações, a professora Vânia Aparecida Silva Corrêa Pinto resolveu fisgar seus alunos pelo ouvido. A professora de história e filosofia no Colégio Estadual Vicente Jannuzzi, na Barra da Tijuca, propõe estudar na escola as raízes populares da cultura brasileira. O projeto ocorre na sala de aula, paralelo aos conteúdos da disciplina e, esporadicamente, ocorrem atividades, como passeios, shows e eventos Mais
Divulgação
O jogo Minecraft está sendo adotado por professores de todo mundo para ensinar de literatura e matemática a biologia. O game de construção de blocos, uma espécie de Lego virtual, que permite ao jogador montar praticamente qualquer objeto, já é usado em quase mil escolas em diversos países Mais
Luiz Roberto Lima/Futura Press
Criar projetos interdisciplinares é uma maneira de despertar o interesse dos alunos para a filosofia mostrando aplicações práticas. No Paraná, o professor Rui Valese se reuniu com docentes de química e de biologia em um estudo sobre a felicidade. Os alunos estudaram os ingredientes químicos do McLanche Feliz e seus efeitos no organismo humano, depois eram chamados a responder a pergunta "O McLanche Feliz traz felicidade?" através do método cartesiano de construção da verdade Mais
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Quando adolescente, a professora Deyse da Silva Sobrino sofria quando era chamada pelos colegas de "pau de catar balão" e "vareta de bilhar". Aos 60 anos, Deyse ensina a seus alunos muito mais do que informática na Escola Municipal de Ensino Fundamental José Bonifácio, localizada na zona leste de São Paulo. Para combater o bullying, a professora criou um medicamento fictício com a ajuda dos alunos, chamado Sitocol. Sob o slogan "Tomou o Sitocol hoje", o remédio tem uma bula, escrita de forma coletiva entre os alunos. "Ele age no organismo produzindo consciência, modificando a maneira de agir das pessoas, o sentimento" Mais
Jefferson Coppola/Folhapress
Pacotes de gelatina, maçã e abacaxi podem ser ingredientes de sobremesas. Mas para as professoras Fabiane Costa e Liliani Marques, esses são materiais de um experimento simples - e ao mesmo tempo muito eficiente - que serve para explicar conceitos científicos básicos a crianças de 5 anos de idade. "A nossa ideia era ampliar o conhecimento de mundo dessas crianças por meio de investigações de diferentes fenômenos, usando experiências acessíveis com base em alimentos", explica Fabiane. Conheça a experiência Mais
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Em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, Vladimir Fernando Krüger, professor de língua portuguesa, encontrou uma maneira um tanto inusitada para ensinar literatura a seus alunos de ensino médio da rede pública. Ele criou um projeto chamado Literatura Além da Morte, onde os jovens aprendem parte dos conteúdo em sala de aula e depois visitam os túmulos de figuras literárias na cidade, como o de Érico Veríssimo (na foto) Mais
Nasa's Goddard Space Flight Center/ESO/JPL-Caltech/DSS
Aproximar jovens do ensino médio de temas tão complexos como a astronomia, a astrofísica ou a química não é tarefa fácil. Para contornar essa dificuldade, a professora Jane Gregorio-Hetem, do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) da USP (Universidade de São Paulo), lançou o vídeo de animação "Rockstar e a origem do metal". O vídeo relaciona o mundo dos jovens com as disciplinas do currículo escolar Mais
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Em São Paulo, um professor de matemática ensina jovens adultos a ler e a escrever com o uso de smartphones. Pelo celular, os estudantes, com mais de 15 anos, resolvem exercícios, participam de jogos educativos e fazem as lições de casa Mais
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Em uma escola estadual de Paulista (PE), os alunos aprendem história, geografia e sociologia enquanto fazem um passeio ciclístico pela cidade. Durante a pedalada, no bairro Engenho Maranguape, os estudantes falam sobre o cultivo de cana de açúcar, a invasão holandesa, o relevo e questões de direitos humanos e sociologia Mais
Katia Doenz/Prefeitura Municipal de Itanhaém/Divulgação
Para melhorar a comunicação entre entre crianças e deficientes visuais e auditivos, a professora Sara Rufino Mazzei criou o projeto de educação inclusiva "Leitura por todos os sentidos". O objetivo do projeto é ensinar braille e libras (Língua Brasileira de Sinais) para alunos do ensino fundamental da Escola Municipal Professora Silvia Regina Schiavon Marasca, em Itanhaém (a 114 km de São Paulo). Na foto, a funcionária Daniele Cristina de Ponte é deficiente auditiva e conversa com os alunos por linguagem de sinais. As crianças pedem para ir ao banheiro e tomar água apenas usando os sinais Mais
Elza Fiuza/Agência Brasil
No quadro-negro da sala de aula da professora Elieth Portilho estão fotos de pássaros e frutas do Cerrado. As cartilhas falam de temas rurais e práticas do campo e foram elaboradas pela professora e os alunos. É com esse material que ela alfabetiza as crianças no Centro de Ensino Fundamental Pipiripau 2, localizada em um núcleo rural em Brasília Mais
Hanrrikson de Andrade/UOL
O professor Gibran Amorim Silva, 32, inovou em sua aula de história ao utilizar bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo, balas de borracha, entre outros restos de armamentos não letais utilizados pela PM (Polícia Militar) do Rio de Janeiro contra uma manifestação de professores. O objetivo, segundo Silva, foi traçar um comparativo entre a ação da PM na onda recente de protestos e a repressão durante o regime militar Mais
Marcelo Justo/Folhapress
O sol nasce e Herminia Wôôpar Krahô já está de pé. Ela passa o café, toma banho e às 7h cruza o centro da aldeia até a escola. Às 7h30, o sino chama os estudantes, de 4 a 10 anos. Logo, as carteiras ficam cheias de kraré, como são chamadas as crianças pelos indígenas da etnia Krahô na Serra Grande, uma das 27 aldeias que formam a Kraolândia, no nordeste do Tocantins. Única professora indígena, dos quatro que ensinam na região, Wôôpar estudou em Paraíso do Tocantins (TO), a 63 quilômetros da capital Palmas. Começou a lecionar em maio de 2010 quando o antigo professor, também indígena, deixou a escola Mais
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Manter as salas de aulas limpas e organizadas se tornou mais uma lição para os alunos da escola estadual Roberto Amaury Galliera, em Morrinhos, no Guarujá (SP). A ideia partiu do professor de história Pedro Usai, 32. "O problema da sujeira e depredação é muito comum. Isso acaba prejudicando o desempenho dos estudantes. Toda escola tem pessoas [profissionais] que limpam, mas os alunos não mantêm e aí começa a pichação nas carteiras, sujeira. Pensando nisso, propus a competição", diz Mais
Divulgação
Uma escola de Macapá pretende pagar mais de cem instrumentos musicais com a venda de biscoitos. A ideia de arrecadar dinheiro foi da diretora, Elba Dias, que assumiu dez parcelas de cerca de R$ 3.000 cada para comprar os 105 instrumentos para a banda. Para pagar a conta, mais de 400 biscoitos Monteiro Lopes são vendidos por dia na escola. Cada quitute, que é tradicional da culinária do Amapá, custa R$ 0,50 Mais
Thiago Santos da Costa
Uma exposição fotográfica começou a mudar a rotina do Colégio Estadual Rubens Farrulla, em São João de Meriti (RJ), na Baixada Fluminense, no final do ano passado. Idealizada pelo professor de história Thiago Santos da Costa, 30, o objetivo da mostra foi chamar a atenção para a indiferença de muitos professores em relação aos seus alunos Mais