Junior Lago/UOL Elisete de Jesus, 33, é uma das mães que procurou a Defensoria Pública do Estado de São Paulo na última terça-feira (27) com o intuito conseguir uma vaga para os dois filhos na creche. Elisete, que tem problemas de audição e de fala, contou que os filhos tinham menos de um ano quando ela começou a procurar as vagas - hoje eles estão com dois anos e quatro meses MaisJunior Lago/UOL Raphael de Souza Oliveira, 19, percebeu que a posição do filho de um ano na fila da creche mudava de uma maneira estranha. "Ele chegou no 10º lugar, mas o número não diminuiu mais, ele foi aumentando. Agora ele deve estar na posição trinta. Perguntei para uma mãe e ela disse que era para eu vir na defensoria, porque eles passavam as crianças na frente", disse Oliveira MaisJunior Lago/UOL Ranielly Leite Barbosa, 17, tenta matricular a filha na creche desde que a menina tinha três meses. A criança já está com um ano e cinco meses e a mãe decidiu procurar a Defensoria Pública para tentar agilizar o processo MaisJunior Lago/UOL Daniele Martins Ribeiro, 27, que busca uma vaga para o filho de dois anos há cerca de nove meses, foi orientada a procurar um defensor público pela própria diretoria de ensino. "Fui na diretoria de ensino e me falaram para eu vir na defensoria porque na creche que eu estava cadastrada não tinha ninguém com processo ainda, ai ele seria o próximo a ser chamado [se ela entrasse com a ação]", relata MaisJunior Lago/UOL O filho de Juliana Cabral, 33, está há mais de um ano na fila por uma vaga em creche. "Eu não tenho opção de com quem deixar meu filho. Acabo recorrendo mais a minha mãe, mas ela tem problema de pressão e não é sempre que está bem para ficar com ele" Mais