Galeria de presidentes do Brasil wikimedia commons Governo Deodoro da Fonseca (1889-1891): aos 62 anos de idade, o marechal Deodoro da Fonseca foi o líder da insurreição que derrubou o chefe de governo do Império brasileiro a 15 de novembro de 1889 e resultou na proclamação da República. Assumiu também a chefia do governo provisório e foi nosso primeiro presidente, eleito indiretamente pelo Congresso Mais Reprodução Governo Floriano Peixoto (1891-1894): o marechal Floriano Peixoto foi o primeiro vice-presidente brasileiro a assumir o governo, após a renúncia de Deodoro da Fonseca. Floriano administrou em meio a movimentos rebeldes, como a Revolta da Armada e a Revolução Federalista, que enfrentou com determinação, ganhando por isso o apelido de ''Marechal de Ferro'' Mais Presidência da República Governo Prudente de Morais (1894-1898): o paulista Prudente de Morais foi o primeiro civil a assumir a presidência da República. Em seu governo ocorreu um dos mais célebres episódios militares da história do país: a Guerra de Canudos. Por agir com cautela em relação ao arraial de Antônio Conselheiro, acabou sendo apelidado de "Prudente Demais" por seus opositores Mais Presidência da República Governo Campos Sales (1898-1902): o presidente Campos Salles teve de enfrentar a primeira crise econômica que assolou a República brasileira. Para isso, fez um acordo com os banqueiros ingleses para rolar nossa dívida externa e criou um imposto que seria apresentado sob a forma de selo nas mercadorias em circulação, pelo que recebeu o apelido de "Campos Selos" Mais Arquivo Nacional Governo Rodrigues Alves (1902-1906): Rodrigues Alves foi um presidente da República que não teve muita sorte com os assuntos relacionados à saúde. Em seu governo, ao promover uma campanha de vacinação contra a varíola, enfrentou a revolta da população do Rio de Janeiro. Pior: morreu de gripe espanhola, não podendo assumir a presidência após sua reeleição Mais Arquivo Nacional Governo Afonso Pena (1906-1909): o mineiro Afonso Pena tinha ampla experiência política ao chegar à presidência da República em 1906. Durante o Império, foi deputado provincial e assumiu três ministérios. Foi ele quem promulgou a lei que transferiu a capital mineira de Ouro Preto para o local onde foi construída a cidade planejada de Belo Horizonte Mais Arquivo Nacional Governo Hermes da Fonseca (1910-1914): sobrinho de Deodoro da Fonseca, o também marechal Hermes da Fonseca foi um ativista republicano no fim do Império. Como ministro de Afonso Pena, foi responsável pela introdução do serviço militar obrigatório no Brasil. De sua vida pessoal pode-se destacar o fato de ter casado aos 58 anos, no exercício do mandato de presidente Mais Wikimedia Commons Governo Wenceslau Braz (1914-1918): durante o governo de Wenceslau Braz, o bombardeio de navios mercantes brasileiros pela marinha de guerra alemã levou o Brasil a lutar na Primeira Guerra Mundial. Embora a participação do país no conflito se restringisse ao patrulhamento do Atlântico, a guerra impulsionou nossa industrialização para substituir as importações Mais Arquivo Nacional Governo Epitácio Pessoa (1919-1922): o governo do advogado Epitácio Pessoa foi marcado por agitações no plano social e político. Ele enfrentou uma greve geral dos operários de São Paulo em 1920 e a Revolta do Forte de Copacabana em 1922. Após deixar a presidência da República, Pessoa assumiu o cargo de juiz na Corte Internacional de Justiça em Haia, na Holanda Mais Arquivo Nacional Governo Artur Bernardes (1922-1926): governando sob estado de sítio, o presidente Artur Bernardes usou os poderes excepcionais a seu dispor para neutralizar seus opositores políticos. Em 1924, reprimiu uma revolta militar em São Paulo, Estado cuja capital chegou a ser bombardeada pelas tropas leais ao Governo Federal, um caso único em toda a história brasileira Mais Arquivo Nacional Governo Washington Luís (1926-1930): com o governo de Washington Luís, chega ao fim a Primeira República. O presidente, deposto pela Revolução de 30, exilou-se na Europa e nos Estados Unidos, permanecendo fora do país por 17 anos. Além de político, Washington Luís foi historiador, sendo autor de importante ensaio sobre a vida na capitania de S. Vicente Mais Reprodução Na imagem, à esquerda, vê-se o título eleitoral de Getúlio Vargas que governou o Brasil de 1930 a 1945 e voltou ao poder de 1951 a 1954. Embora deposto, não sofreu punições. Nem sequer a cassação dos direitos políticos. Assim, foi eleito senador por dois Estados, como facultava a legislação, antes de se candidatar de novo à presidência Mais Presidência da República Governo Gaspar Dutra (1946-1951): Após a deposição de Getúlio Vargas, a presidência da República foi assumida interinamente pelo presidente do Supremo Tribunal Federal. Convocaram-se eleições para uma Assembleia Constituinte e para a presidência, nas quais o Eurico Gaspar Dutra venceu o brigadeiro Eduardo Gomes, com o apoio do presidente deposto Mais Arquivo Nacional Governo Café Filho (1954-1955): vice-presidente de Getúlio Vargas, Café Filho assumiu o cargo após o suicídio do titular e logo rompeu com a política varguista, formando um governo de oposição ao antecessor. As pressões sofridas no governo, especialmente no tocante à sucessão, levaram-no a se licenciar, alegando motivos de saúde, antes de concluir o mandato Mais Reprodução/ Wiki Commons Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961): ''Cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo'' era o slogan de Juscelino Kubitschek, cuja gestão foi marcada por um ambicioso plano de obras públicas, em que se destaca a construção de Brasília. Depois da presidência, JK elegeu-se senador, mas teve o mandato cassado em 1964, quando os militares tomaram o poder Mais Chico Albuquerque/Divulgação Governo Jânio Quadros (1961): ''Varrer a corrupção'' era o slogan de Jânio Quadros, que fez da vassoura seu símbolo. Jânio foi o primeiro político brasileiro a transformar a política em espetáculo, utilizando-se de gestos dramáticos e atitudes bombásticas para angariar apoio popular. Mas fracassou na sua maior cartada desse tipo, ao renunciar à presidência Mais Arquivo da Casa Branca Governo João Goulart (1961-1964): João Goulart (centro) assumiu a presidência aos 43 anos, sendo jovem como o então presidente dos EUA, John Kennedy (à dir.), com quem encontrou em abril de 1962 (foto). Como Kennedy, Goulart também gostava de belas mulheres. Sua esposa, Maria Tereza, que casou com ele aos 17, foi uma das musas do Brasil desse tempo Mais Foto do Acervo UH/Folhapress Governo Castello Branco (1964-1967): O marechal (centro) foi o primeiro de uma série de cinco militares que governaram subsequentemente o Brasil até 1985. Castello Branco assinou o Ato Institucional nº 2, que ampliou significativamente o poder do Executivo Federal, estabeleceu eleições indiretas para presidente da República e extinguiu todos os partidos políticos Mais Arquivo Nacional Governo Costa e Silva (1967-1969): o governo do marechal Costa e Silva foi marcado pelo endurecimento do regime militar, com a edição do Ato Institucional nº 5, que permitiu ao Executivo decretar o recesso do Congresso, bem como o estado de sítio, intervir no governo de Estados e municípios, e suspender o habeas corpus em caso de crimes considerados políticos Arquivo Nacional Governo Médici (1969-1974): ápice ditatorial, o governo de Emílio Garrastazu Médici foi marcado pela prosperidade econômica e pela euforia nacionalista. Era a época do slogan ''Ninguém segura este país'', mas os brasileiros preocupados com a democracia viviam inseguros. A repressão política aumentou, ao mesmo tempo que surgiu uma oposição armada ao regime Mais Arquivo Nacional Governo Geisel (1974-1979): uma crise internacional do petróleo pôs fim ao ''milagre econômico'' de que o Brasil usufruía e teve início a escalada inflacionária. No plano político, ocorreu uma gradual abertura, que prenunciava a redemocratização do país Mais Presidência da República Governo Figueiredo (1979-1985): o mandato presidencial do general João Figueiredo teve duração de seis anos e marcou o fim do regime militar. Nesse tempo, entrou em vigor a Lei de Anistia e se reestruturou o sistema político bipartidário. Também teve lugar a campanha cívica pelas eleições diretas, mas o sucessor de Figueiredo ainda foi eleito indiretamente Mais Lula Marques/Folhapress Governo José Sarney (1985-1990): José Sarney assumiu a presidência em 1985, devido ao falecimento do presidente eleito Tancredo Neves. Sob um governo civil, o Brasil se redemocratizou num período conhecido por ''Nova República''. Os avanços políticos não significaram a solução dos problemas econômicos, que se agravaram muito durante o mandato de Sarney Mais Jorge Araújo - 15 mar. 1990/Folhapress Governo Collor de Mello (1990-1992): Fernando Collor de Mello foi o primeiro presidente eleito por votação direta após o regime militar. Seu mandato foi marcado por medidas polêmicas no âmbito da economia, que não surtiram efeito para enfrentar a crise econômica. Devido aos escândalos financeiros, Collor acabou renunciando durante seu processo de impeachment Mais Juca Varella/Folhapress Governo Itamar Franco (1992-1994): vice-presidente, Itamar Franco assumiu a presidência em virtude do impeachment do titular. Sua administração foi marcada principalmente pelo lançamento do Plano Real, em março de 1994, que pôs fim à crise inflacionária que desarticulava a economia brasileira. Com isso, seu ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, elegeu-se seu sucessor Mais Getúlio Gurgel/Palácio do Planalto Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002): responsável pela implantação do Plano Real, que estabilizou a economia brasileira, Fernando Henrique Cardoso elegeu-se e se reelegeu presidente da República em 1994 e em 1998. Ao fim do mandato, porém, o prestígio de FHC estava em baixa, especialmente em decorrência das turbulências econômicas que o país enfrentava Mais Ricardo Stuckert - 1º-jan.2007/Presidência Governo Lula (2003-2010): Na presidência, a gestão de Lula manteve altos índices de aprovação e popularidade, descolando-se das denúncias de corrupção que atingiram seus auxiliares. A redistribuição de renda foi o principal destaque. Programas sociais como o Bolsa Família, a expansão do crédito e o aumento de empregos formais e do salário mínimo (que passou de R$ 200 em 2002 para R$ 510, em 2010) permitiram a ascensão de classes mais pobres Mais France Presse- AFP Dilma Rousseff venceu as eleições presidenciais de 2010, no segundo turno, com 56,05% dos votos válidos, tornando-se a primeira mulher na presidência da República Federativa do Brasil. Ela assumiu o cargo em 1º de janeiro de 2011. Mais Pedro Ladeira/Folhapress Dilma Rousseff assumiu a presidência da República pela 2ª vez em 1º de janeiro para o mandato de 4 anos. Ela foi reeleita nas eleições 2014, quando obteve 51,64% dos votos contra 48,36% do rival Aécio Neves (PSDB), no segundo turno Mais