No decorrer da Segunda Guerra Mundial, este advogado lutou ao lado da Resistência contra as tropas alemãs de ocupação; em 1943-1944, foi membro do governo provisório em Argel e, desde 1946, deputado pelo Partido Radical Socialista. Destacou-se e chegou a primeiro-ministro em 1952, mas, por discordar da política africana do seu adversário, Pierre Mendès-France, ficou apenas seis semanas no cargo, que voltaria a ocupar em 195556. Concorreu nas eleições presidenciais de 1958, mas perdeu para o general Charles de Gaulle. Distante e até certo ponto contrário ao presidente, Faure foi mesmo assim chamado por De Gaulle, a partir de 1962, para diversas missões diplomáticas especiais, preparando o terreno para o estabelecimento de relações diplomáticas com a República Popular da China. Após a revolta estudantil de maio de 1968, ocupando o cargo de ministro da Educação (até 1969), reformou o ensino universitário francês. De 1973 a 1978, presidiu a Assembléia Nacional, assumindo depois o mandato de deputado no Parlamento Europeu.