Desde 1924, Daladier ocupou diversos cargos ministeriais e, entre 1927 e 1931, foi presidente do Partido Radical Socialista. Foi primeiro-ministro em 1933, em 1934 e de 1938 a 1940, e ministro do Exército entre 1934 e 1938. Neste último cargo, e em sintonia com a política britânica de apaziguamento, fez diversas concessões à Alemanha nacional socialista, assinando o Tratado de Munique de 1938. Após o ataque alemão à Checoslováquia em 1939, negou, no entanto, a Arthur N. Chamberlain a declaração formal de garantias para a Polônia. Finalmente declarou guerra à Alemanha, em conjunto com a Grã-Bretanha, após a invasão da Polônia. Dava-se, assim, início à Segunda Guerra Mundial. Detido pelo regime de Vichy em 1940, foi entregue à Alemanha e preso entre 1943 e 1945. Como deputado (1946-1958), presidente do movimento organizativo da esquerda republicana (1947-1954) e presidente do partido (1957-1958), liderou a oposição dos radical-socialistas a Charles de Gaulle.