Professor de profissão, Pompidou foi, desde 1944, um dos mais próximos colaboradores de Charles de Gaulle, sendo considerado, durante muito tempo, a "eminência parda" do general. Diretor do Banco Rothschild desde 1954, em 1958 De Gaulle então primeiro-ministro nomeou-o chefe de seu gabinete, cargo que desempenhou até 1959. O êxito nas negociações que puseram fim à Guerra da Argélia (Tratado de Évian, 1962) contribuiu, pouco depois, para sua nomeação como primeiro-ministro (1962-1968). Pompidou não se libertou de sua acentuada dependência em relação a De Gaulle, embora tenha adotado uma atitude flexível perante a Revolução Estudantil de 1968. Depois da retirada de De Gaulle, Pompidou foi seu sucessor na presidência da República francesa, dando continuidade à política externa de seu antecessor, mas tentando melhorar as relações com os Estados Unidos e permitindo a entrada da Grã-Bretanha na CEE.