Em 1925, assumiu a presidência do Partido Socialista Unificado (PSU) e, durante a ditadura fascista (1926 1943), foi forçado a exilar-se. Depois da queda de Benito Mussolini, Saragat participou da reconstrução do partido e do país. Em 1946, foi nomeado presidente da Assembléia Constituinte e, entre 1947 e 1949, exerceu o cargo de vice-primeiro-ministro. Em conflito com Pietro Nenni, partidário da cooperação com os comunistas, em 1947 promoveu a divisão da ala social-democrata do partido que, em 1952, passou a denominar-se Partido Social-Democrata (PSDI). Neste partido, entre 1949 e 1976, ocupou o cargo de secretário-geral em diversas ocasiões. Assumiu, entre 1954 e 1957, novamente o cargo de vice-primeiro-ministro e, em 1963, a pasta dos Negócios Estrangeiros. No ano seguinte, chegou à posição de presidente do país, impulsionando decididamente a integração italiana na Europa.