Em 1922, este arqueólogo que também dirigia escavações descobriu o túmulo, praticamente intacto, do faraó Tutancâmon, assassinado no ano 1337 a.C. no Vale dos Reis (Tebas), situado nas proximidades da cidade de Luxor, no Alto Egito. Carter já investigava desde 1902 essa necrópole, na qual já tinha descoberto os túmulos de outros faraós (em 1903, o túmulo de Hatshepsut, Tutmés IV e Sitaph). Na literatura popular, a figura de Carter costuma surgir como vítima de uma maldição por ter profanado os túmulos dos faraós.