Compositor e pianista português

José Viana da Mota

22-4-1868, São Tomé | 1-6-1948, Lisboa​





Autor Do Klick Educação




Formou-se no Conservatório Nacional e estudou em Berlim no Conservatório Scharwenka. Durante sua estada na Alemanha, foi discípulo de Liszt que, juntamente com Hans von Bullow, com quem colaborou, e Richard Wagner, integra a trilogia germânica à qual Viana da Mota sempre esteve ligado. Ao eclodir a Primeira Guerra, Viana da Mota abandona Berlim e fixa residência em Genebra, onde se torna professor de piano no Conservatório, voltando a Lisboa em 1917. Entre 1918 e 1938, assume a Direção do Conservatório Nacional, formando, em 1918, a Sociedade de Concertos de Lisboa, de que foi o primeiro diretor artístico. Esta sociedade, primeira no gênero em Portugal, permite ao público entrar em contato com as grandes figuras contemporâneas da música. Viana da Mota, defensor de um "ideal da música de arte" que se opõe à ópera italiana, dedicou-se exclusivamente à composição de música instrumental e música de câmara, tendo-se notabilizado por suas magníficas composições para piano. Motivado pela música tradicional portuguesa e pela história de Portugal, Viana da Mota compôs igualmente peças baseadas no folclore português, tendo impulsionado a escola nacionalista tradicional. A sinfonia para orquestra À Pátria (1894-1895) encontra a sua fonte de inspiração em Os Lusíadas. Como pianista, foi um dos mais notáveis em Portugal, revelando-se excepcional intérprete de Bach e Beethoven. Distinguiu-se ainda como autor de várias obras sobre música, como Vida de Liszt (1945) e Música e Músicos Alemães (1947).

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