Ao procurar vestígios da existência de hominídeos no leste e sul da África, o casal Leakey fez descobertas que iriam revolucionar as idéias até então concebidas sobre a Pré-História. Os 147 restos mortais pertencentes a um indivíduo que tinha vivido há 25 milhões de anos permitiram que conseguissem localizar o antepassado do homem e do símio. Em 1957, Mary Leakey encontrou um crânio de um pré-hominídeo com 1,7 milhão de anos. Em 1978, ela descobriu nos restos de cinzas vulcânicas as pegadas de três pré-hominídeos que datavam de 3,7 milhões de anos. O seu filho Richard Erskine Frere Leakey, também antropólogo, encontrou o crânio de um Homo habilis com 2 milhões de anos. Tais achados serviram para consolidar a sua tese de que a humanidade teria tido origem na África.