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Bani é o novo Vuca

Pandemia acelera transformação digital e exige novas habilidades para empresas e profissionais

oferecido por Selo Publieditorial

Imagina você no filme "De Volta Para o Futuro", clássico da ficção científica da década de 80, mas sem o carro que Marty McFly usou para retornar à sua vida? Foi isso que vimos acontecer no ano passado, em meio à pandemia da covid-19, mas com uma diferença: a gente ainda está dentro da máquina do tempo e viajando numa velocidade absurda.

Você provavelmente já ouviu falar do mundo VUCA, termo usado na década de 90 para demonstrar a visão de um universo volátil, incerto, complexo e ambíguo e os desafios de profissionais e empresas em meio à imprevisibilidade.

A 4ª Revolução Industrial, a desmaterialização do mundo e a pandemia da covid-19, porém, nos mostrou que o VUCA não é mais suficiente para atender este momento de transformação e de aceleração de processos que estamos vivendo. Isso abriu espaço para o surgimento do Mundo BANI, um acrônimo das palavras Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible (frágil, ansioso, não-linear e incompreensível, em português).

Mundo BANI

No contexto que o novo Mundo BANI traz, destacam-se as habilidades essenciais que empresas e profissionais precisam ter a partir de agora, como equilíbrio e saúde mental, inteligência coletiva, iniciativa para a tomada de decisão e resolução de problemas complexos. Além de liderança e gestão de equipes diversas e inclusivas, trabalhando em modelos híbridos ou totalmente remotos.

Sem essas habilidades será muito difícil se destacar no mercado de trabalho, principalmente no cenário pós-pandemia. Por isso, empresas e profissionais antenados estão buscando entender o Mundo BANI e desenvolvimento destas habilidades em programas de formação e cursos online.

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Do Mundo VUCA para o Mundo BANI o que mudou?

Para a maioria das pessoas "sempre houve incerteza e complexidade no mundo, e criamos sistemas razoavelmente eficazes para antecipar e nos adaptar a essa desordem cotidiana." A frase, do antropólogo e historiador Jamais Cascio, professor da Universidade da Califórnia, membro do Instituto para o Futuro e criador do acrônimo BANI, foi citada por Anderson Bars, sócio da Escola do Caos, de liderança e inovação.

Para Bars, o impacto das mudanças é o grande foco e as siglas vieram para dar nome ao que estamos vivendo, tornando o conceito mais compreensível e tangível para as pessoas e para as empresas se organizarem e criarem estratégias.

Bars destaca também que, com a pandemia do novo coronavírus, ver um mundo mais frágil, ansioso, não linear e incompreensível - características do Mundo BANI - parece fazer muito mais sentido do que o antigo VUCA.

"Apenas 5% das empresas globais já tinham um plano para agir na pandemia. Essa crise nos mostrou que, quanto mais frágil o mundo é, mais temos de ser resilientes para agir do dia para a noite", afirma Bars.

Afinal, o que é esse tal de BANI?

Segundo Bars, "estamos num mundo no qual as pessoas querem fazer mil coisas ao mesmo tempo e acabam não se concentrando no que estão fazendo. Um exemplo disso é a última mudança feita no WhatsApp para acelerar o tempo de áudios enviados nas mensagens. As pessoas não podem parar para ouvir o áudio de um conhecido?".

Ele também destaca a importância de observar o que está acontecendo ao nosso redor e nos qualificar, atualizar. "Se passamos 5 anos sem aprender, tudo aquilo que nós sabíamos não vale mais nada, pois nossas habilidades depreciam a uma taxa de 20% ao ano. Eu preciso sempre me preparar para o mundo que está evoluindo. Antes eram as organizações que precisavam nos fazer aprender. Hoje, nós temos de ser protagonistas do nosso conhecimento."

"A grande armadilha do Mundo BANI e que pode prejudicar, inclusive, o desenvolvimento das pessoas, é que o foco da transformação não está nas habilidades e competências em si, mas na forma como aplicamos essas competências à nova realidade que nos foi apresentada", afirma Katycia Nunes, Consultora de Soluções Digitais para a Educação no UOL EdTech.

Segundo ela, uma pesquisa da IBV (IBM Institute for Business Value) de março de 2021 mostra que 87% dos profissionais afirmam estar preparados para a realidade e com todas as habilidades atualizadas. Porém, a mesma pesquisa diz que 45% das empresas entrevistadas afirmam não conseguir preencher as vagas disponíveis por não encontrarem profissionais qualificados.

"Relacionando esses dados com a nossa realidade atual de aceleração digital, o que podemos afirmar é que existe um descolamento muito grande entre a percepção das pessoas da defasagem que elas possuem, daquilo que o mercado está exigindo. Ou seja, os colaboradores perceberam a mudança, mas não perceberam o quanto foram impactados. Esse descolamento pode deixar o processo de adaptação ainda mais lento, o que é um risco enorme", reforça Nunes.

O que fazer diante desse cenário? Ainda mais com todos os desafios organizacionais e de negócios dentro das empresas? As áreas de treinamento e desenvolvimento humano têm um papel estratégico cada vez mais importante em garantir (ou ao menos minimizar) esse descolamento, construindo experiências de aprendizagem que conectem negócio e pessoas, ressignificando conhecimento. Nesse contexto, ficar parado é a pior decisão que alguém pode tomar, seja pessoa física ou jurídica. Se antes a palavra da vez era protagonismo, agora podemos somar a ela movimento constante.

"O mundo hoje parece a toca do Coelho Branco da Alice: não sabemos bem onde estamos, em qual direção estamos caindo. A única certeza que temos é que tudo mudou e, lá embaixo, tem uma Rave. Ou seja, você precisa cair e sair pulando porque, em uma Rave, quem fica parado é atropelado", afirma Nunes.

Em um Mundo VUCA:

  • Volátil, eu preciso de mais agilidade e adaptação.
  • Incerto, eu preciso cada vez mais colaborar.
  • Complexo, eu preciso privilegiar as pessoas e interações ao invés dos processos.
  • Ambíguo, eu preciso errar e corrigir rápido.

Em um Mundo BANI:

  • Frágil, eu preciso ter resiliência e flexibilidade porque as coisas vão acontecer e eu vou ter de responder.
  • Ansioso, eu preciso de mais empatia e mindfullness (atenção plena).
  • Não linear, eu preciso de raciocínio exponencial.
  • Incompreensível, eu preciso de mais transparência e intuição.

Aprendizagem permanente

Tanto no antigo VUCA, quanto no atual BANI, a aprendizagem precisa ser permanente. É o que aponta um estudo realizado pela Mercer Brasil. Do total de empresas analisadas, 52% planejam aumentar os gastos com transformação digital e 41% afirmam que vão investir em aprendizagem futura e requalificação da força de trabalho.

"A velocidade com que a transformação digital vem acontecendo e a disrupção trazidas pelo Mundo BANI já estão impactando no modo de ver o aprendizado. Antes, você se formava em uma profissão e seu conhecimento poderia ser aproveitado durante uns 30 anos. Agora, raramente um conhecimento vai durar mais do que 5 anos", diz Rafael Ricarte, líder de produtos e carreira da Mercer Brasil.

Ricarte destaca o essencial que os profissionais devem ter em mente os três "Ds": disciplina, diligência e discernimento:

  • Diligência para saber o que tem de fazer e persistir consistentemente na direção desejada;
  • Disciplina para estudar mesmo com as diversas distrações que cercam seu dia a dia, principalmente nesta fase que muitos estão trabalhando em casa;
  • Discernimento para saber o que aprender (reaprender ou desaprender), qual é a melhor ferramenta (livro, vídeo, áudio), melhor momento (dia, tarde ou noite) e melhor frequência para aprender.

"Eu posso não saber o que fazer daqui a 2 anos, mas preciso ter a consciência de que vou precisar aprender constantemente", ressalta.

Mundo BANI decifrado por especialistas

Para ajudar empresas e profissionais a inovar processos e acelerar a aprendizagem, o UOL EdTech, maior empresa de tecnologia para educação do Brasil, acaba de lançar uma série inédita de cursos 100% online: a Coleção SapiênCia - Mundo BANI.

Como inovação é a palavra de ordem do UOL EdTech, os cursos da Coleção SapiênCia - Mundo BANI contam com os melhores especialistas e mestres em cada uma das disciplinas. Entre eles, estão:

  • Escola do Caos (uma escola de liderança e inovação, com uma proposta simples e ousada: estimular pessoas e empresas a provocarem rupturas, reinventarem seus mercados e construírem o futuro hoje, a partir do CAOS, a energia que gera mudança);
  • Eugenio Mussak (autor e professor de temas voltados à liderança, gestão de pessoas e comportamento humano);
  • Clóvis de Barros Filho (professor e palestrante especialista em ética, valores e propósito);
  • Tatiana Fukamati (facilitadora e consultora em empatia, inovação social e colaboração);
  • Maria Augusta Ourofino (palestrante, consultora organizacional e facilitadora especializada em temas de transformação digital, metodologias ágeis e design thinking);
  • Vânia Bueno (palestrante, comunicadora, consultora e mentora para líderes, equipes e organizações);
  • César Souza (autor e palestrante, especialista em estratégia e gestão de negócios); e
  • Fernando Dias (palestrante, consultor de carreira e desenvolvimento organizacional).
  • Eduardo Carmello (Diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos, consultor organizacional, especialista em Gestão e autor do livro Gestão da Singularidade)

Os temas dos cursos dessa coleção e o catálogo SapiênCia vêm de encontro com todas as habilidades destacadas por Ricarte. Entre eles, estão:

  • Colaboração em Equipes Distribuídas
  • Comunicação Empática
  • Desenvolva Times Estratégicos
  • Práticas para o Trabalho Híbrido
  • Inteligência Emocional
  • Felicidade no Trabalho
  • Lifelong Learning (educação continuada)
  • Neurociência da Aprendizagem
  • Cultura de Mudança: como fazer com que ela seja permanente
  • Propósito, Iniciativa e Valores
  • Pensamento Analítico
Divulgação
Marisa Nannini, Diretora de Educação Corporativa do UOL EdTech

"A transformação digital já exigiu muitas mudanças no mindset das pessoas e nos modelos de negócio e vai continuar exigindo cada vez mais inovações e novas habilidades. As empresas precisam assegurar a formação constante e rápida das suas equipes para sobreviver às novas demandas do mercado e encontrar soluções num curto espaço de tempo. É aí que entra o mundo BANI e suas especificidades", afirma Marisa Nannini, Diretora de Educação Corporativa do UOL EdTech

Habilidades definem sucesso de profissionais

O estudo da Mercer Brasil aponta quais habilidades se tornaram mais críticas com o trabalho remoto. Dos entrevistados, 48% destacaram a necessidade de autogestão e visão do que é prioridade para a empresa. Para 47%, ser colaborativo é fundamental, 44% valorizam um profissional com habilidade de adaptabilidade e crescimento e 39% desejam pessoas que tenham destreza e fluência digital.

Vale destacar também que 30% das empresas querem uma equipe ágil, 26% querem profissionais diversificados que podem ser distribuídos de acordo com diferentes prioridades e 24% esperam amplas habilidades dos trabalhadores.

Não espere o mundo mudar novamente e as habilidades necessárias para o mercado precisarem ser ressignificadas mais uma vez para se movimentar. Comece agora a preparar seus colaboradores e sua empresa com as soluções de treinamentos do UOL EdTech.

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