Fies deve ter reforço de 30 mil bolsas em 2004
Da Redação
Em São Paulo
O Fies, programa federal de financiamento estudantil que substituiu o antigo crédito educativo, chega ao final de 2003 com atendimento de cerca de 300 mil alunos carentes em todo o País. Quase 90% das instituições particulares (1.700) estão inscritas no programa. A partir do próximo ano, o atendimento será ampliado. O governo enviará ao Congresso projeto de lei criando o PAE (Programa de Apoio ao Estudante), pelo qual o MEC (Ministério da Educação) pretende oferecer 30 mil bolsas para estudantes que enfrentam dificuldades até mesmo para quitar o empréstimo que recebem do Fies.
Iniciativa pioneira no Brasil, o PAE será fornecido em duas modalidades: bolsa de estudo integral para alunos carentes de universidades particulares que cursem licenciatura e bolsas de manutenção a alunos de universidades públicas. O governo ainda não definiu qual será o valor do benefício. "Com o PAE, estaremos atacando o problema da inadimplência no Fies, de 4%, oferecendo bolsas aos alunos que recebem o benefício, mas não conseguem devolvê-lo", explica o coordenador do Financiamento, Antônio Leonel Cunha. No final do curso, os estudantes beneficiados pelo Pae "pagarão" o investimento ajudando com ações de combate ao analfabetismo.
Segundo Antônio Cunha, o MEC abre o ano de 2004 com disposição renovada de cumprir a meta do governo de triplicar, até 2007, o número de financiamentos estudantis de nível superior. "A partir do próximo ano, introduziremos outra inovação: vamos conceder os financiamentos de forma a atender carências regionais. Onde houver falta de profissionais na área de saúde, por exemplo, ofereceremos financiamentos para futuros médicos", explica.
Em 2003, o MEC mudou os critérios de seleção de candidatos ao Fies, buscando, também, uma escolha que proporcionasse vantagens qualitativas em termos sociais. Passaram a ter prioridade alunos egressos de escolas públicas; que sejam professores do ensino básico; candidatos de 18 a 24 anos, de estados com maior concentração de pessoas nesta faixa etária, fora da universidade; alunos que cursam licenciatura; candidatos de instituições que oferecem maior número de cursos com qualidade comprovada.
Com informações do MEC
Iniciativa pioneira no Brasil, o PAE será fornecido em duas modalidades: bolsa de estudo integral para alunos carentes de universidades particulares que cursem licenciatura e bolsas de manutenção a alunos de universidades públicas. O governo ainda não definiu qual será o valor do benefício. "Com o PAE, estaremos atacando o problema da inadimplência no Fies, de 4%, oferecendo bolsas aos alunos que recebem o benefício, mas não conseguem devolvê-lo", explica o coordenador do Financiamento, Antônio Leonel Cunha. No final do curso, os estudantes beneficiados pelo Pae "pagarão" o investimento ajudando com ações de combate ao analfabetismo.
Segundo Antônio Cunha, o MEC abre o ano de 2004 com disposição renovada de cumprir a meta do governo de triplicar, até 2007, o número de financiamentos estudantis de nível superior. "A partir do próximo ano, introduziremos outra inovação: vamos conceder os financiamentos de forma a atender carências regionais. Onde houver falta de profissionais na área de saúde, por exemplo, ofereceremos financiamentos para futuros médicos", explica.
Em 2003, o MEC mudou os critérios de seleção de candidatos ao Fies, buscando, também, uma escolha que proporcionasse vantagens qualitativas em termos sociais. Passaram a ter prioridade alunos egressos de escolas públicas; que sejam professores do ensino básico; candidatos de 18 a 24 anos, de estados com maior concentração de pessoas nesta faixa etária, fora da universidade; alunos que cursam licenciatura; candidatos de instituições que oferecem maior número de cursos com qualidade comprovada.
Com informações do MEC
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