Sindicato de professores de SP protocola pedido de audiência com secretário da Educação
Da Redação
Em São Paulo
Representantes da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo) e de outras entidades de trabalhadores da Educação de São Paulo protocolaram, na manhã desta terça-feira (23), um pedido de audiência com o secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza.
Nesta tarde, a presidente do sindicato, Maria Izabel Azevedo Noronha, participa de audiência na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), convocada pelo deputado Roberto Felício. Para amanhã (24), está prevista a realização de pedágios e panfletagem e, na sexta-feira (26), haverá assembleia geral no Palácio dos Bandeirantes, às 15h.
A greve, que já está no 17º dia, começou em 8 de março. A principal reivindicação dos docentes é o reajuste de 34,3%, referente a perdas salariais. A secretaria divulgou documento com o posicionamento da pasta quanto às reivindicações do protesto abaixo. O texto não faz referência ao pedido de audiência protocolado hoje. Confira:
Análise da secretaria em relação às reivindicações da greve de professores de SP | ||||||||||||||||||||||||
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Bônus
Ontem, foi feito o anúncio oficial do bônus salarial para professores da rede estadual. Têm direito ao benefício os funcionários que pertencem às escolas que atingiram as metas da educação paulista. Docentes grevistas que ganharam o bônus também irão recebê-lo.
Em 2010, houve aumento no número de beneficiados de 7,1% em relação ao ano passado, quando 196 mil profissionais foram contemplados. Podiam receber o bônus 227,7 mil funcionários – ou seja, 17 mil ficaram de fora.
A bonificação, que pode chegar a quase três salários, é baseada no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) de 2009, divulgado em 26 de fevereiro. O benefício só é integral para os docentes e profissionais que não faltaram ao serviço. Caso tenham sido registradas ausências, o bônus é concedido de maneira proporcional.
Mudança de critério para premiação
Em 2009, as escolas que estavam entre as melhores de cada ciclo ganharam bônus adicional. Este benefício se restringia às instituições situadas entre as 10% melhores do Estado em cada ciclo de ensino (fundamental 1, fundamental 2 e ensino médio).
Este ano, o governo decidiu alterar o critério alegando que houve melhora de desempenho de 9% na rede. Portanto, segundo a pasta, mais escolas tinham de ser congratuladas. A partir de agora, todos os profissionais de colégios que superaram a média têm direito ao adicional do bônus. O benefício é proporcional à proximidade da meta de longo prazo.
Segundo Paulo Renato Souza, a mudança atende a reivindicações das escolas.
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