Reitores de SP oferecem 6,57% de aumento; servidores querem 16%

Após uma reunião que durou toda a tarde, o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) ofereceu nesta terça-feira (11) ao Fórum das Seis (que reúne funcionários das instituições) um reajuste de 6,57% aos professores e servidores técnico-administrativos. Eles pediam 16% de aumento.

Pela oferta dos reitores, o reajuste seria aplicado nos vencimentos de maio e estaria 1,5% acima da inflação medida pelo IPC-Fipe entre maio de 2009 e abril deste ano.

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Segundo o diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), Aníbal Cavali, a proposta será levada às assembleias de funcionários da USP (Universidade de São Paulo), da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista). “Houve um comunicado por parte dos reitores. Não houve negociação”, disse.

Manifestantes se reunem na tarde desta terça (11) para reivindicar 16% de reajuste para os funcionários da USP, Unesp e Unicamp; veja mais fotos (Foto: Rogério Cassimiro/UOL)

Greves

Dependendo da decisão das assembleias, Unicamp e Unesp podem entrar em greve. Os funcionários da USP estão de braços cruzados desde o dia 5 de maio. Algumas unidades ficaram fechadas logo no dia 6, como foi o caso da ECA (Escola de Comunicações e Artes).

O bandejão e o transporte da Cidade Universitária (os circulares) não estão funcionando. Os alunos estão buscando alternativas ao costumeiro almoço no bandejão. Bruno Lunguinho, 18, e Wendel Alves Santos, 18, ambos estudantes de ciências sociais, acharam uma opção com preço igual, porém de tamanho reduzido: eles almoçaram pão na chapa e suco de uva a R$ 2 no primeiro dia da greve.

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