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Sucuri solta é fotografada no campus da UFPA

18.set.2014 - uma sucuri foi flagrada no campus da UFPA; quando a prefeitura do campus chegou para providências, o animal já havia sumido - Reprodução
18.set.2014 - uma sucuri foi flagrada no campus da UFPA; quando a prefeitura do campus chegou para providências, o animal já havia sumido Imagem: Reprodução

Thamires Figueiredo

Do UOL, em Belém

19/09/2014 18h18

Uma cobra da espécie sucuri foi flagrada por estudantes da UFPA (Universidade Federal do Pará) circulando pelo campus Guamá, em Belém. O réptil foi fotografado na manhã da quinta-feira (18).

A prefeitura do campus foi notificada, mas ao atender o chamado dos alunos e servidores, o réptil já não estava mais no local.

Por meio de nota, a prefeitura da UFPA informou que “há fauna livre nas dependências do campus de Belém”. Sobre a presença de cobras no espaço, a Universidade esclareceu que “os animais aparecem ocasionalmente e, em geral, se dirigem ao rio ou um dos igarapés”.

O campus Guamá fica localizado às margens do rio com o mesmo nome e conta com área preservada de mata nativa. É frequente a presença de pássaros, lagartos, macacos, pequenos répteis e mamíferos.

Quando casos envolvendo animais de grande porte ocorrem, a Prefeitura da Universidade solicita ao Corpo de Bombeiros a retirada do mesmo, que é encaminhado para uma área de preservação ambiental.

Brincadeira nas redes sociais

A presença da cobra repercutiu nas redes sociais. Estudantes da universidade satirizaram a aparência do réptil -- que estava roliço. “Pelo jeito que está a sucuri, [ela] deve ser final de curso”, comentou um internauta. Outros brincaram que o animal deveria estar se alimentando no RU (Restaurante Universitário) ou que teria comido um dos muitos cachorros que circulam pelo campus.

A sucuri é uma espécie de cobra não peçonhenta e pode chegar a 9 metros de comprimento. Ela tem hábitos semi-aquáticos -- a cobra pode ter passado pelo campus em busca do rio ou igarapés nos arredores da universidade. O caso não é comum. A maior parte das cobras encontradas no campus é de pequeno porte e não gera notificação. O último aparecimento semelhante ocorreu em 2009.