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Secretaria de Educação do RJ nega problemas apontados por alunos

Do UOL, em São Paulo

25/04/2016 11h49

A Secretaria de Educação do Rio de Janeiro negou os problemas encontrados pelos alunos do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti. Até esta sexta-feira (22), a pasta contabilizava 63 unidades ocupadas em todo o Estado. Os alunos apoiam a greve de professores e pedem melhorias estruturais e no ensino da rede estadual.

Sobre os livros didáticos embalados que foram encontrados pelos estudantes, a secretaria disse que o material começou a ser entregue aos alunos do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, mas que o início da greve dos professores a distribuição foi interrompida.

Sobre a falta de porteiros e faxineiros apontada pelos estudantes do Colégio Estadual Amaro Cavalcante, a Secretaria de Educação disse que a empresa que prestava esse serviço não quis renovar o contrato, interrompendo-o unilateralmente. “Para o controle do acesso de entrada e saída de alunos, as Diretorias Regionais, junto aos diretores das escolas, elaboram um planejamento específico. Profissionais que já atuam nas unidades serão remanejados para essa função, até que uma nova licitação aconteça”, disse.

Em relação à falta de ar-condicionado na escola, a pasta respondeu que o Colégio Amaro Cavalcante é tombado e, por esse motivo, a escola não é climatizado, “mas possui ventiladores nas salas de aula”.

A pasta acrescenta que “até a data em que a unidade escolar foi ocupada (14/4), não havia registros de problemas de entupimentos de ralos”. “Segundo a regional, não procede a informação de que havia alimentos com data de validade vencida na unidade”.

A secretaria também disse que todas as questões apontadas serão analisadas após a desocupação.

Outras demandas do movimento

A Secretaria de Educação disse que, para atender às reivindicações dos professores grevistas e dos alunos que estão ocupando as unidades escolares vai reduzir o número de avaliações diagnósticas da rede, pretende acabar com o Programa de Bonificação por Resultados e discute com deputados a lei que permitirá, mediante critérios técnicos de gestão, que pais, alunos e professores escolham o diretor das unidades escolares. 

A pasta também afirma que as unidades escolares ocupadas terão um calendário específico, que deve ser ajustado de acordo com o tempo de ocupação.