Setenta escolas estaduais de SP optam por aderir ao modelo cívico-militar
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Setenta escolas estaduais de São Paulo optaram pela adesão ao modelo cívico-militar na primeira consulta pública feita a mães, pais, alunos e professores, de acordo com a Secretaria da Educação.
O que aconteceu
As escolas organizaram eleições em 302 unidades de ensino que manifestaram interesse em 2024 para decidir pela implantação ou não do programa. A lista das 70 escolas será divulgada no Diário Oficial.
A consulta foi feita entre 17 e 31 de março. Estão previstas mais duas rodadas de votação nas próximas semanas.
Da lista de participantes da primeira consulta, cinco unidades reprovaram a adesão. Outras sete se abstiveram. As demais não obtiveram quórum mínimo — 50% dos votos válidos mais um.
A expectativa da Secretaria Estadual da Educação é implantar o programa em até 100 escolas no segundo semestre. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidiu adotar o modelo no estado após o presidente Lula (PT) descontinuar o programa nacional.
Caso mais de 100 escolas sejam aprovadas na consulta pública, serão adotados critérios de desempate para a seleção das unidades. Entre eles: distância de até dois quilômetros de outra unidade que não optou pelo programa; número de votos válidos a favor da implantação e escolas que ofertam mais de um nível de ensino (Ensino Fundamental e Médio).
As escolas cívico-militares seguirão o Currículo Paulista, definido pela Secretaria da Educação. A Seduc-SP também será responsável pelo processo de seleção dos monitores.
Ação em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública. A pasta apoiará a Secretaria da Educação no processo seletivo e emitir declarações com informações sobre o comportamento e sobre processos criminais ou administrativos, concluídos ou não, em que os candidatos a atuar como monitores nessas unidades de ensino possam estar envolvidos.