Para neto de Gandhi, escola tem que ensinar como converter raiva em ação transformadora
Arun Gandhi, 78, neto do pacifista indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), esteve neste final de semana em São Paulo para mostrar como a escola pode ser um espaço de transformação da sociedade. Segundo ele, as instituições de ensino têm um papel fundamental para ajudar a converter a raiva em ações transformadoras do mundo.
O neto de Gandhi é escritor, jornalista e palestrante e nasceu na África do Sul. Ele passou boa parte da infância ao lado do avô.
“A raiva é uma bomba que carregamos amarrada em nossos corpos. Por uma ação pequena, tola, podemos explodir”, disse a estudantes durante palestra a convite do IDS (Instituto Democracia e Sustentabilidade).
Ele elegeu o espaço escolar como determinante para evitar que esse tipo de coisa aconteça. “A escola tem de ensinar os alunos a lidar com essa energia; a convertê-la em pensamentos e em ações que transformam, dentro de uma cultura de paz”, afirmou.
Arun também disse acreditar em punição não de maneira violenta, nas sim de forma educativa. “As crianças devem receber penalidades de acordo com a gravidade de suas faltas, mas de uma maneira edificante. Da mesma maneira, as prisões devem ser lugares que façam os cidadãos melhores, capazes de eliminar a marca de seus crimes de suas vidas”, disse.
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