Smartphones aumentam nota de alunos de baixa renda nos Estados Unidos
Enquanto uma pesquisa divulgada na quarta-feira (17) pela consultoria Strategy Analytics diz que no mundo já existem mais de 1 bilhão de usuário de smartphones, dentro de sala de aula, eles nem sempre são bem-vindos. Se, por um lado, cada celular esconde um universo de distrações, como videogames, redes sociais e programas de mensagem instantânea, por outro, estudos têm mostrado que as tecnologias móveis são capazes de ajudar os alunos a terem melhores experiências de aprendizado e, consequentemente, terem melhores resultados nas provas. É o que mostram os resultados do K-Nect, que levou smartphones a alunos de baixa renda de várias escolas na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
O projeto foi criado em 2008 para ajudar alunos do 9o ano em situação de risco social, que não tinham internet em casa, a desenvolverem as chamadas habilidades do século 21, além de diminuírem o déficit que apresentavam em matemáticas. Com o apoio da Qualcomm, o Project K-Nect forneceu smartphones com acesso liberado à internet e conteúdo personalizado e alinhado aos planos de aula dos professores. Os jovens, então, passaram a conseguir interagir com os colegas com mais facilidade, a fazerem exercícios com feedback instantâneo, a buscar informações a qualquer hora do dia. Em um ano, os alunos que participaram do projeto viram suas notas crescerem em 30%.
“Nem todo mundo tem televisão, computador ou mesmo eletricidade em casa, mas estamos nos aproximando do ponto em que todo mundo poderá ter acesso a internet”, disse Peggy Johnson, vice-presidente da Qualcomm Incorporated e presidente de desenvolvimento de marketing global, ao Mashable. “A cobertura da internet sem fio já alcançou os quatro cantos do mundo.” Para ela, a tecnologia sem fio pode ajudar a melhorar a educação nos Estados Unidos e no mundo.
De acordo com os responsáveis pelo projeto, uma das grandes vantagens do smartphone é seu tamanho. Com a mobilidade, os dispositivos podem ser levados de forma fácil – e mais barata que a partir de outros recursos – para lugares que sofrem com a falta de infraestrutura. Existe a possibilidade, inclusive, de a internet levar professores a vilarejos onde não há nem escolas. “Em vilas que não teriam condições de ter uma sala de aula ou um professor, você pode enviar um único tablet e algumas instruções e aí você não precisa de uma sala de aula”, disse Johnson.
O Project K-Nect faz parte da Wireless Reach Initiative, um programa da Qualcomm que procura levar internet sem fio a comunidades ao redor do mundo que não têm acesso a esse tipo de tecnologia. Com a ajuda de parceiros, o programa tenta melhorar a qualidade de projetos educacionais, da assistência médica e da sustentabilidade local.
*Com informações do Mashable
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