Apeoesp faz ato de professores às 14h desta sexta na avenida Paulista; greve dura 12 dias

Da Redação

Em São Paulo

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A Apeoesp, sindicato dos professores da rede estadual paulista, promove ato de professores nesta sexta-feira (19), a partir das 14h, no vão do MASP (Museu de Arte de Sâo Paulo).  De acordo com a Apeoesp, o movimento "busca reforçar a luta da categoria pelo atendimento das reivindicações na defesa da dignidade profissional".

Entre as principais bandeiras dos professores estão: reajuste salarial de 34,3%; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira; garantia de emprego; fim de avaliações para temporários; e realização de concursos públicos para a efetivação dos docentes.

A rede de São Paulo conta com mais de 220 mil professores e 5 milhões de alunos. Segundo a Apeoesp, os professores que compõem o comando de greve estão visitando as escolas para conversar com pais, alunos e professores, explicando o porquê da paralisação.

Há divergência entre os balanços de adesão da greve da Apeoesp e da secretaria da Educação. Nesta quinta-feira (18), segundo o sindicato, 78% da categoria paralisou as atividades no interior. Na grande São Paulo, a Apeoesp estima  que o movimento atingiu 60% dos professores; na capital, 50%. O governo do Estado afirmou ter cortado os salários dos servidores em greve e tem minimizado as manifestações. .

Justiça nega pedido de proibição

A Justiça negou o pedido do MPE (Ministério Público do Estado) para proibir o ato de professores na avenida Paulista. O MPE alegava que a manifestação causará transtornos à circulação de pessoas na região, impedindo o direito de ir e vir. Na última sexta (12), a avenida foi fechada durante o protesto de docentes.

De acordo com a decisão do juiz da 20ª Vara Cível, Flávio Abramovici, é obrigação da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da Polícia Militar zelarem para que a circulação de pessoas não vire caos.

Segundo a sentença, o MPE tem de adotar as providências cabíveis a fim de que a PM e a CET adotem "os meios necessários (inclusive força) para que a manifestação não cause qualquer transtorno ao trânsito desta capital".

 

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